As inscrições do Prêmio Barco a Vapor de literatura infanto-juvenil terminam em 30 de dezembro. Esta é a sétima edição do prêmio e mais uma grande oportunidade para os autores demonstrarem o seu potencial.
A sexta edição teve mais de 800 trabalhos inscritos e contemplou trinta mil reais em adiantamento de direitos autorais ao vencedor. Neste ano não será diferente.
O gráfico com o regulamento está postado, mas caso não consigam visualizá-lo, cliquem no link das Edições SM.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
MinC investe R$ 300 milhões em novos fundos setoriais
PublishNews - 21/10/2010 - Redação
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou ontem (20), em Brasília, o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura. Com a assinatura e o anúncio de 15 editais, o Ministério da Cultura (MinC) dá a largada para definir a aplicação de R$ 300 milhões nos oito novos fundos setoriais, até o final de novembro. Os atuais 15 editais receberão, juntos, R$ 87 milhões. Ações viabilizadas por convênios terão R$ 63,93 milhões e outros R$ 30,78 milhões serão usados para financiar bolsas. Até o final de novembro 22 novos editais participantes do programa Procultura vão contar com R$ 118,99 milhões. A distribuição desses recursos foi decidida pela Comissão do FNC após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é integrado por 10 representantes da sociedade civil e oito do Sistema MinC.
Pela primeira vez, o Ministério da Cultura irá aplicar recursos para fortalecer o patrimônio financeiro de instituições culturais sem fins lucrativos da sociedade civil. O Prêmio José Mindlin para a gestão sustentável de instituições culturais tem como objetivo modernizar e ampliar atividades de curto e médio prazo dessas entidades e, ao mesmo tempo, possibilitar a elas a constituição de fundos que garantam a continuidade e a regularidade de suas programações. Neste primeiro momento, o montante destinado pelo Fundo Procultura de Ações Transversais e de Equalização de Políticas Culturais é de R$ 23,4 milhões.
Partilha
Dos R$ 300 milhões que comporão o total dos fundos, o fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais, que reúne projetos incluídos em mais de uma área de atividade cultural, contará com R$ 64,6 milhões.
O fundo setorial de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuais ficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões.
O de Audiovisual e o do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou ontem (20), em Brasília, o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura. Com a assinatura e o anúncio de 15 editais, o Ministério da Cultura (MinC) dá a largada para definir a aplicação de R$ 300 milhões nos oito novos fundos setoriais, até o final de novembro. Os atuais 15 editais receberão, juntos, R$ 87 milhões. Ações viabilizadas por convênios terão R$ 63,93 milhões e outros R$ 30,78 milhões serão usados para financiar bolsas. Até o final de novembro 22 novos editais participantes do programa Procultura vão contar com R$ 118,99 milhões. A distribuição desses recursos foi decidida pela Comissão do FNC após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é integrado por 10 representantes da sociedade civil e oito do Sistema MinC.
Pela primeira vez, o Ministério da Cultura irá aplicar recursos para fortalecer o patrimônio financeiro de instituições culturais sem fins lucrativos da sociedade civil. O Prêmio José Mindlin para a gestão sustentável de instituições culturais tem como objetivo modernizar e ampliar atividades de curto e médio prazo dessas entidades e, ao mesmo tempo, possibilitar a elas a constituição de fundos que garantam a continuidade e a regularidade de suas programações. Neste primeiro momento, o montante destinado pelo Fundo Procultura de Ações Transversais e de Equalização de Políticas Culturais é de R$ 23,4 milhões.
Partilha
Dos R$ 300 milhões que comporão o total dos fundos, o fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais, que reúne projetos incluídos em mais de uma área de atividade cultural, contará com R$ 64,6 milhões.
O fundo setorial de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuais ficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões.
O de Audiovisual e o do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Analisando os programas de publicação
Marisa Moura analisa como as novas formas de publicar e de ler estão afetando os profissionais do mercado editorial e os autores.
O quadro editorial é “mais ou menos” esse:
1. Autores despontando ou disputando entre a seleção de agentes e editores
2. Coachs e tradutores apostando todas suas fichas em alguns projetos e obras
3. Agentes prospectando obras e talentos que atendam editores e leitores
4. Editores selecionando de maneira cuidadosa títulos que ganhem espaço nas livrarias, nas listas de mais vendidos e nas seções culturais da mídia
5. Distribuidores contribuindo para atender as necessidades da editora, das livrarias e do leitor
6. Divulgadores trocando ideias com professores e coordenadores nas instituições de ensino
7. Livrarias procurando um equilíbrio entre estoque e suas listas de mais vendidos
8. Imprensa cobrindo talentos, descobrindo furos e “explicando” os sucessos editoriais
9. Leitores ora garimpando interesses, ora lendo os indicados ou presenteados, ora apenas seguindo “ordens” de formadores de opinião
Nessa engrenagem, alguns elementos aparecem como “inovadores”, por exemplo: a maioria dos autores precisa publicar por meio dos serviços de uma agência ou editora? A resposta é simplesmente: não. Mas é não, hoje, porque a indústria editorial oferece a impressão sobre demanda e o livro digital.
A convivência virtual simplifica e diversifica o trabalho de agentes, coachs, tradutores e equipe editoriais. Quase seguindo o ritmo de “tudo ao mesmo tempo agora”, esses profissionais estão cada vez mais envolvidos nos movimentos das informações, comportamentos e tendências que circulando pelos ponto com da rede. Rotina que altera todas as decisões que devem ser tomadas.
As “novas” necessidades dos departamentos comerciais das editoras, todos os dias, atualizam a administração e organização dos distribuidores e divulgadores dos títulos. Principalmente, devido à variedade de pontos de vendas e das formas de comprar livros. O inverso também acontece. Muito do conhecimento, adquirido na distribuição e divulgação, volta para mesa do editor como provável livro ou coleção a ser planejada e desenvolvida. Tanto de um lado como de outro, a presença do plano de marketing que aproxime autor e obra do seu leitor, agora, torna-se essencial.
Livreiros, muitas vezes, são “mentores” do que se deseja ler. Por lado, precisam constantemente procurar espaço físico para oferta e procura dos livros. Uma determinada obra que falta na prateleira, num dado momento, causa problemas ou leva o leitor a outros pontos de venda. A internet, a encomenda, o formato digital estão incitando mudanças nessa rotina.
A mídia impressa perdeu sua soberania: blogs, twitter, facebook e outras redes sociais na internet acabam gerando novos sucessos de vendas, que muitas vezes nem entram nas listas de mais vendidos e nem passam pelo tradicional ponto de venda: a livraria. Também, não podemos deixar de mencionar eventos de livros como as feiras, bienais, festas literárias etc., que contribuem muito para carreira dos autores e nas vendas de suas obras. Estamos falando de números que permitem autores comprarem imóveis, trocarem de carro, viajarem para o exterior sempre etc.
Se o livro é feito para públicos determinados tais como médicos, universitários, crianças e outros, a vendagem dessas obras nem chega a chamar atenção dos meios normais da engrenagem relacionada acima, mas é muito apreciada financeiramente na caminhada da gráfica ao leitor.
Estamos todos, agora, envolvidos nas atividades do maior evento da área: Frankfurt Book Fair. Quase a totalidade de profissionais do mercado editorial do mundo está trocando experiências, comprando e vendendo direitos para publicação, cinema, TV e muito mais. Sairão de lá, agora em outubro, todas as novidades que, de uma forma ou de outra, vão rodar vários países no próximo ano. Todavia, este ano não serão mais livros impressos apenas... O novo formato digital ou as necessidades da linguagem transmidia são a pauta da vez ou grande leilão da feira (palavra escrita e falada, imagem fixa e em movimento, relações por links a temas semelhantes etc.).
Depois da Frankfurt Book Fair de 2010, os votos dos investidores em direitos autorais terão inúmeras urnas para acompanhar a ebulição de novas plataformas de publicação.
Para a PublishNews em 05/10/2010
O quadro editorial é “mais ou menos” esse:
1. Autores despontando ou disputando entre a seleção de agentes e editores
2. Coachs e tradutores apostando todas suas fichas em alguns projetos e obras
3. Agentes prospectando obras e talentos que atendam editores e leitores
4. Editores selecionando de maneira cuidadosa títulos que ganhem espaço nas livrarias, nas listas de mais vendidos e nas seções culturais da mídia
5. Distribuidores contribuindo para atender as necessidades da editora, das livrarias e do leitor
6. Divulgadores trocando ideias com professores e coordenadores nas instituições de ensino
7. Livrarias procurando um equilíbrio entre estoque e suas listas de mais vendidos
8. Imprensa cobrindo talentos, descobrindo furos e “explicando” os sucessos editoriais
9. Leitores ora garimpando interesses, ora lendo os indicados ou presenteados, ora apenas seguindo “ordens” de formadores de opinião
Nessa engrenagem, alguns elementos aparecem como “inovadores”, por exemplo: a maioria dos autores precisa publicar por meio dos serviços de uma agência ou editora? A resposta é simplesmente: não. Mas é não, hoje, porque a indústria editorial oferece a impressão sobre demanda e o livro digital.
A convivência virtual simplifica e diversifica o trabalho de agentes, coachs, tradutores e equipe editoriais. Quase seguindo o ritmo de “tudo ao mesmo tempo agora”, esses profissionais estão cada vez mais envolvidos nos movimentos das informações, comportamentos e tendências que circulando pelos ponto com da rede. Rotina que altera todas as decisões que devem ser tomadas.
As “novas” necessidades dos departamentos comerciais das editoras, todos os dias, atualizam a administração e organização dos distribuidores e divulgadores dos títulos. Principalmente, devido à variedade de pontos de vendas e das formas de comprar livros. O inverso também acontece. Muito do conhecimento, adquirido na distribuição e divulgação, volta para mesa do editor como provável livro ou coleção a ser planejada e desenvolvida. Tanto de um lado como de outro, a presença do plano de marketing que aproxime autor e obra do seu leitor, agora, torna-se essencial.
Livreiros, muitas vezes, são “mentores” do que se deseja ler. Por lado, precisam constantemente procurar espaço físico para oferta e procura dos livros. Uma determinada obra que falta na prateleira, num dado momento, causa problemas ou leva o leitor a outros pontos de venda. A internet, a encomenda, o formato digital estão incitando mudanças nessa rotina.
A mídia impressa perdeu sua soberania: blogs, twitter, facebook e outras redes sociais na internet acabam gerando novos sucessos de vendas, que muitas vezes nem entram nas listas de mais vendidos e nem passam pelo tradicional ponto de venda: a livraria. Também, não podemos deixar de mencionar eventos de livros como as feiras, bienais, festas literárias etc., que contribuem muito para carreira dos autores e nas vendas de suas obras. Estamos falando de números que permitem autores comprarem imóveis, trocarem de carro, viajarem para o exterior sempre etc.
Se o livro é feito para públicos determinados tais como médicos, universitários, crianças e outros, a vendagem dessas obras nem chega a chamar atenção dos meios normais da engrenagem relacionada acima, mas é muito apreciada financeiramente na caminhada da gráfica ao leitor.
Estamos todos, agora, envolvidos nas atividades do maior evento da área: Frankfurt Book Fair. Quase a totalidade de profissionais do mercado editorial do mundo está trocando experiências, comprando e vendendo direitos para publicação, cinema, TV e muito mais. Sairão de lá, agora em outubro, todas as novidades que, de uma forma ou de outra, vão rodar vários países no próximo ano. Todavia, este ano não serão mais livros impressos apenas... O novo formato digital ou as necessidades da linguagem transmidia são a pauta da vez ou grande leilão da feira (palavra escrita e falada, imagem fixa e em movimento, relações por links a temas semelhantes etc.).
Depois da Frankfurt Book Fair de 2010, os votos dos investidores em direitos autorais terão inúmeras urnas para acompanhar a ebulição de novas plataformas de publicação.
Para a PublishNews em 05/10/2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Brasil é tema de café da manhã em Frankfurt
PublishNews - 01/10/2010 - Maria Fernanda Rodrigues
O dinamismo do mercado editorial brasileiro levou a Feira de Frankfurt a organizar um café da manhã de negócios para contar a editores estrangeiros um pouco do que anda acontecendo aqui. No dia 6 de outubro, às 9h15, Ceciliany Alves (FTD), Miriam Gabbai (Callis), Ricardo Costa (PublishNews) e Ana Paula Hisayama (Companhia das Letras) falam sobre literatura infanto-juvenil, didáticos, direitos autorais entre outros temas.
Miriam, por exemplo, vai contar sobre sua experiência com a espanhola Kalandraka e mostrar como esses acordos binacionais podem ser feitos. Resultados de encontros como esse não são mensuráveis quantitativamente. “Só precisa de um bom contato para que tenha valido a pena”, comenta.Miriam é uma dessas editoras que estão sempre de olho nas novidades e vai a todas as feiras que consegue. A Callis, por exemplo, era a única editora brasileira com estande em Tóquio neste ano. Nessas andanças, percebeu que o interesse do editor estrangeiro pelo Brasil mudou. “Percebo mais propostas e vejo que sabem mais sobre o país. O Brasil se tornou para eles um mercado potencial principalmente pelo tamanho da nossa população”, ressalta.
Em Frankfurt, ela quer mais vender do que comprar. “Tenho alguns encontros de compra, mas 90% deles são de tentativa de venda”, disse.
Inscrições devem ser feitas por e-mail. A organização é da Feira de Frankfurt com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
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