sexta-feira, 21 de maio de 2010

LBF to host complementary business lounge at BEA

London Book Fair will have a complementary business lounge at this year's BookExpo America, with meeting areas, an internet cafe and will screen highlights of this year's London Book Fair.


Organisers said the lounge was to recognise those who could not attend April's fair because of the widespread disruption caused by the volcanic ash cloud. The lounge will be in the 4E Terrace off the Crystal Palace. The organisers will also have stand on the show floor for sales enquiries.

LBF will also launch its new Connect service at BEA, a social networking site that allows members to create profiles, search for visitors and exhibitors, communicate and arrange meetings.

Alistair Burtenshaw, group exhibition director of London Book Fair, said: "LBF 2010 was certainly memorable both for those who were there and those who couldn’t get there! It is our pleasure to be able to provide a corner of LBF and Britain in a sister fair here in New York.

"We are delighted to have the opportunity to meet with those who were grounded this year due to the volcanic ash and to bring a taste of The London Book Fair both through showcasing some of our seminars and events but also through the ever British medium of tea and cakes.

"This is just one of the ways we are thanking our customers for their support of us and also a fantastic opportunity to provide a networking forum just six weeks after The London Book Fair."

Extraído do Book Seller em 21/08/2010.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dez mandamentos do agente

Retirado do site da PublishNews e escrito pela agente literária Marisa Moura

Na nossa primeira coluna falamos que o agente é “o profissional que percorre o mercado editorial captando autor, mapeia o editor, considera o distribuidor, é também um observador do livreiro e conversador tal qual um leitor. Sempre conectado a todos os movimentos de procura de livros nas áreas que atua: seja ficção, seja ensaio etc.” E ainda perguntamos: mas como o agente faz tudo isto? Hoje relacionamos dez principais mandamentos que o agente segue:


1. Administrar (vender e gerir) direitos autorais para qualquer forma de publicação, respeitando as leis de direitos autorais e preservando o respeito à obra no mercado.

Não considere seu agente apenas como um vendedor, estará perdendo grandes oportunidades que são resultado dessa parceria.

2. Transitar e desenvolver bons relacionamentos com o mercado. Criar boas parcerias entre editores e autores.

Seu agente deve saber quem é quem no mercado no qual você deseja publicar. Os agentes, cada um a seu modo, cultivam relações.

3. Informar, claramente, seus clientes de todo processo de administração.

Nem sempre o que um agente tem para lhe falar é o que você deseja ouvir. Mas saiba, nenhum agente desiste de defender seus clientes.

4. Conciliar todas as partes envolvidas nos contratos de publicação. Tornar-se um ponto de apoio para resolver desafios.

Manter uma excelente relação entre todos os envolvidos nos contratos é a principal meta de um agente. Incitar sempre boas parcerias em todas as áreas.

5. Planejar a administração das obras, visando a carreira do autor ou editora no mercado nacional ou internacional.

Na função de administrador, o agente procura o melhor espaço para seus clientes no mercado.

6. Orientar seus clientes a tomar decisões, baseado sempre em atualizadas pesquisas e informações sobre o mercado.

Saber dos riscos e das vantagens em cada decisão garante segurança para sua carreira.

7. Manter uma comunicação fácil, ágil e honesta com seus clientes.

Comunicar implica na boa vontade de duas pessoas, confira as possibilidades das partes.

8. Conhecer as ferramentas de texto para o tipo de obra que está prestando serviço, seja ficção ou não-ficção.

Basicamente, o agente é um leitor intenso de obras, de tendências, de informações. Alguns vão além, criam projetos, fazem o serviço de coach, participam ativamente do processo de criação do livro.

9. Saber como e porquê defender a administração de uma obra ou carreira. Em muitos casos, o agente, realmente, admira seus clientes e suas obras.

Com muitos ou poucos argumentos, o agente vai defender seus clientes e mais justificar a necessidade deles no mercado.

10.Acompanhar a carreira de seus clientes, sempre procurando explorar novas atividades.

Esse último mandamento é seguido a dois, se o cliente esconde seus feitos, pode estar desejando um detetive. Pense nisso.

Concluindo, sabemos que você pesquisou muito sobre esse profissional, leu tudo em português e inglês (língua na qual você vai encontrar muito mais informações disponíveis), certo? Pois bem, quando for fechar contrato, pondere com o agente tudo sobre o serviço. Se for o caso, relacione item a item e converse sobre o que inclui cada serviço que está sendo contratado.

Uma coisa que você, como autor, não deve se esquecer jamais é de que o agente literário age sobre algo concreto. Podem ser obras, informações, ideias, contratos, uma lista variada. Mas o único, o exclusivo fornecedor desse algo será sempre o autor. Sem ter uma comunicação aberta e honesta com o agente que escolher, o autor está aos poucos desfazendo o contrato, que pode ter sido muito difícil de conseguir.
Está aberta a inscrição do Prêmio SESC de Literatura 2010.

Autores estreantes têm até o dia 30 de setembro para inscrever seu romance ou livro de contos, inéditos. Lançada em 2003, a premiação tem o objetivo de revelar novos talentos e promover a literatura nacional. E o prêmio não poderia ser melhor: os vencedores nas duas categorias terão as obras editadas e distribuídas pela Record e participarão da programação literária das unidades do Sesc. Além disso, ganham 10% do valor de capa quando o livro for comercializado em livrarias. O Prêmio SESC é a porta de entrada para alguns bons escritores, que continuaram lançando livros depois da premiação. Entre eles, André de Leones, vencedor em 2005 com o romance Hoje está um dia morto, e Lucia Bettencourt, que ficou, também em 2005, com o primeiro lugar na categoria contos com A secretária de Borges. Outros bons exemplos são os de Wesley Peres (Casa entre vértebras, 2006) e Maurício de Almeida (Beijando dentes, 2007). A edição 2009 teve 667 inscrições, maior número desde sua criação. Confira o regulamento no site.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Foucault's pendulum is sent crashing to Earth

Historic instrument is irreparably damaged in an accident at a Paris museum.
Clea Caulcutt reports

If there were ever any truth in the esoteric tales of Umberto Eco's bestselling novel Foucault's Pendulum, it seems that the key to that knowledge has been lost.

The original pendulum, which was used by French scientist Leon Foucault to demonstrate the rotation of the Earth and which forms an integral part of Eco's novel's labyrinthine plot, has been irreparably damaged in an accident in Paris.

The pendulum's cable snapped last month and its sphere crashed to the marble floor of the Musee des Arts et Metiers.

In 1851, Foucault used the pendulum to perform a sensational demonstration in the Paris Pantheon, proving to Napoleon III and the Parisian elite that the Earth revolved around its axis. Such was its success that the experiment was replicated throughout Europe.

Thierry Lalande, the museum's ancient scientific instruments curator, said that the pendulum's brass bob had been badly damaged in three places and could not be restored.

"It's not a loss, because the pendulum is still there, but it's a failure because we were unable to protect it," he said. The circumstances surrounding the accident have raised eyebrows in France.

The museum regularly hosts cocktail parties in the chapel that houses the pendulum, and Mr Lalande admitted that several alarming incidents had occurred over the past year. In May 2009, for example, a partygoer grabbed the 28kg instrument and swung it into a security barrier.

Amir D. Aczel, research Fellow in the history of science at Boston University, described the news of the accident as "saddening".

"It is certainly one of the most important historical instruments of all time. It's a bit like hearing that one of the statues at the Vatican has been broken," he said.

Foucault's experiment involved releasing a pendulum and watching the Earth rotate under its oscillation frame. Dr Aczel said that it brought "closure for Galileo" and led the Church to accept the rotation of the Earth.

William Tobin, a retired astronomy lecturer and biographer of Foucault, said that the accident was embarrassing for the museum, and a blow for academia.

Dr Tobin helped to identify the pendulum used by Foucault from among the other similar instruments held in the museum, and said that examining old instruments in the flesh "tells you more about the development of science than the written record can".

However, Thibault Damour, professor of theoretical physics at the Paris Institut des Hautes Etudes Scientifiques, said scholars would find comfort in the fact that the legacy of Foucault's experiment, which asked "fundamental questions about the nature of space and time", lived on in "Einstein's thought and in current experiments".

In particular, he pointed to a recent Nasa mission, Gravity Probe B, which verified Einstein's theory of relativity, which explains why the oscillation plane of the pendulum does not remain fixed in absolute space, as expected by Foucault, but is slowly dragged by the presence of the rotating Earth.

Extraído do Times Higher Education

Romance reconstitui Império Romano com bom humor


Alvaro Costa e Silva, Jornal do Brasil



RIO - O centésimo em Roma, de Max Mallmann, agrada e surpreende: é um bem-humorado romance histórico escrito com base em uma sólida pesquisa, com direito a epígrafes de Plutarco e Machado de Assis. Para se ter uma ideia de quanto o autor é apaixonado e pesquisou o assunto, basta ler as extensas “Notas diversas (ou o quê, quem, onde, quando, por quê e como, mas não nessa ordem” que fecham o volume. O herói é o ambicioso centurião Publius Desiderius Dolens, que, depois de sete anos combatendo bárbaros na Germânia, onde ganhou o epíteto de Carniceiro de Bonna, está de volta às vielas da cidade eterna. Isso em 68 d.C., quando as legiões romanas dominavam o mundo. Nero, o insano, imperava. Nesta entrevista, Max Mallmann fala de seu fascínio pela antiguidade, da pesquisa que realizou para escrever o livro e de como o cinema e a literatura veem a Roma Antiga.

Veja a entrevista completa com Max Mallmann no JBOnline ou no site do autor

Brasileiros lideram a lista de finalistas do Portugal Telecom 2010



Foram anunciados na tarde deste sábado (15), no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, os finalistas do Prêmio Portugal Telecom 2010. O Brasil lidera o número de concorrentes, mas Lobo Antunes está no páreo com dois livros. O vencedor da edição passada foi Nuno Ramos. O prêmio reconhece, ainda, o escritor revelação do ano.
A listagem revelou ainda que editoras pequenas como a 7Letras e autores pouco conhecidos estão no páreo com megablocos editoriais com a Record e a Companhia das Letras e autores como Chico Buarque e João Ubaldo Ribeiro.




1. A boca da verdade - Mario Sabino - Record

2. A casa deles - Ana Paula Pacheco - Nankin Editorial

3. A cidade ilhada - Milton Hatoum - Companhia das Letras

4. A minha alma é irmã de Deus - Raimundo Carrero - Record

5. A passagem tensa dos corpos - Carlos de Brito Mello - Companhia das Letras

6. A teoria do jardim - Dora Ribeiro - Companhia das Letras

7. Aleijão - Eduardo Sterzi - 7Letras

8. Algum lugar - Paloma Vidal - 7Letras

9. Antes de nascer o mundo - Mia Couto - Companhia das Letras

10. Avó dezenove e o segredo do soviético Ondjaki - Companhia das Letras

11. Barroco tropical - Jose Eduardo Agualusa - Companhia das Letras

12. Bili com limão verde na mão - Decio Pignatari - Cosac Naify

13. Boa noite, Senhor - Soares Mario Claudio - 7Letras

14. Caim - Jose Saramago - Companhia das Letras

15. Céu de origamis - Luiz Alfredo Garcia-Roza - Companhia das Letras

16. Cine privê - Antonio Carlos Viana - Companhia das Letras

17. Coração andarilho - Nélida Piñon - Record

18. Crônicas da Mooca - Mino Carta  - Boitempo Editorial

19. Do que ainda - Júlio Castañon Guimarães - Contra Capa

20. Escarnho - Paulo Franchetti - Ateliê Editorial

21. Estive em Lisboa e lembrei de você - Luiz Ruffato - Companhia das Letras

22. Golpe de ar - Fabricio Corsaletti - Editora 34

23. Inverdades - Andre Sant'Anna - 7Letras

24. Lar, - Armando Freitas Filho - Companhia das Letras

25. Leite derramado - Chico Buarque - Companhia das Letras

26. Mandingas da mulata velha na cidade nova - Nei Lopes - Lingua Geral

27. Matriuska - Sidney Rocha - Iluminuras

28. Meu amor - Beatriz Bracher - Editora 34

29. Miguel e os demônios - Lourenço Mutarelli - Companhia das Letras

30. Moça com chapéu de palha - Menalton Braff - Lingua Geral

31. Monodrama - Carlito Azevedo - 7Letras

32. No mundo dos livros - Jose Mindlim - Agir

33. O albatroz azul - João Ubaldo Ribeiro - Nova Fronteira

34. O filho da mãe - Bernardo Carvalho - Companhia das Letras

35. O gato diz adeus - Michel Laub - Companhia das Letras

36. O livro dos mandarins - Ricardo Lísias - Objetiva / Alfaguara

37. O meu nome é legião - Antonio Lobo Antunes - Objetiva / Alfaguara

38. O seminarista - Rubem Fonseca - Agir

39. O sexo vegetal - Sergio Medeiros - Iluminuras

40. Olhos secos - Bernardo Ajzenberg - Rocco

41. Os espiões - Luis Fernando Veríssimo - Objetiva / Alfaguara

42. Outra vida - Rodrigo Lacerda - Objetiva / Alfaguara

43. Passageira em trânsito - Marina Colasanti - Record

44. Perdidos na toscana - Afonso Romano Sant'Anna - L&PM Editores

45. Poemas do Brasil - Maria Teresa Horta - Brasiliense

46. Pornopopéia - Reinaldo Moraes - Objetiva

47. Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar? - Antonio Lobo Antunes - Objetiva / Alfaguara

48. Rei do cheiro - João Silverio - Trevisan Record

49. Se eu fechar os olhos agora - Edney Silvestre - Record

50. Sob o céu de Samarcanda - Ruy Espinheira Filho - Bertrand Brasil

51. Tabasco - Lucila Nogueira - Selo Off FLIP

52. Um a menos - Heitor Ferraz Mello - 7Letras

53. Violetas e pavões - Dalton Trevisan - Record

54. Yuxin - Ana Miranda - Companhia das Letras

domingo, 9 de maio de 2010

Design: Don't judge a book by its cover, particularly in France

Books are routinely given completely different covers abroad, often with baffling results. Tom Lamont asks the designers responsible to explain why



Capa do Livro Everything is Iluminated no Reino Unido e na França


Albums are sold across the world inside a universal sleeve, blockbuster films branded in a singular style. But novels, by a convention that nobody in the publishing industry seems fully able to explain, must be re-jacketed from territory to territory. It inspires all kinds of illustrative madness, and makes browsing foreign bookshelves a fascinating – often bewildering – experience.

What possible discussions took place in Germany, for instance, when publishers first received the manuscript for Martin Amis's House of Meetings – a novel that describes the misery of life in a Russian gulag – and set to work on a cover that featured six figures body-popping in the windows of a modern apartment block? What prompted Italian book designers to give junior wizard Harry Potter a hat shaped like a mouse, and why did the French opt against the monochrome design that jacketed Jonathan Safran Foer's Everything is Illuminated in the UK and the US, concocting instead a watercolour of somebody fondling a woman's breasts?

"What you are trying to get across on a cover is the essence of a book, quite an ambiguous thing," says Nathan Burton, a British designer who created the striking cover for Ali Smith's The Accidental, based on an image of a dead woman. "Designers in different countries read and interpret the fiction in different ways." It doesn't quite explain how Germany arrived at silhouetted dancers for House of Meetings, but "the germ of an idea can come from anywhere," says Burton. He points to the Swedish cover of The Accidental, on the surface a starkly different treatment – "but there's a photograph of a girl, bold sans serif type... You could argue that they are born out of a similar thought process."

There are colder business reasons for creating jackets that differ by territory, says Julian Humphries, head cover designer at Fourth Estate: "Different sales channels have different sensibilities." It can be hard to pinpoint what exactly these sensibilities are – "It's a cultural thing," he says, "as taste-driven as different countries eating different things for breakfast" – but broadly speaking, literary fiction is an easier sell in mainland Europe than in the UK or the US, so publishers there can be less overt in their attempts to grab the attention of customers. "In Europe you often see book covers with simple images and plain type, and that sells books for them," says Burton, whose colourful design for A Fraction of the Whole by Steve Toltz stands in stark contrast to the black-and-white German edition. "The UK book market is more competitive, all the covers in shops shouting: 'Buy me!' We have to put on a bit of extra spin."

The US, meanwhile, tends to signpost its literary fiction more than the UK, says Humphries. "With their version of Wolf Hall, for instance, they picked out the history bent of the novel much more. Theirs was a great cover, and won prizes everywhere."

Why don't publishers, then, replicate covers that have been a success abroad? "It does happen but it's quite rare," says Humphries. Megan Wilson, an art director at Knopf Doubleday in New York, says that American designers are sometimes asked to look at British jackets, "as an example of something that works or doesn't, but we are rarely asked to use them directly". Burton tries to avoid looking at alternative covers if he's working on a book that's already been published. "It can take you off on odd tangents. It's always best to work from fresh."

Having worked in both the US and the UK, Wilson is sceptical about book buyers being so different in each country that they require different covers. "Why is there a need to design different covers for different countries? I don't believe there is one. When I crossed over to New York publishing after working in the British industry, I didn't change my style at all."

"I don't know whether it comes down to bloody-mindedness to do our own thing," says Andrew Smith, a designer at Penguin, "but it has certainly become the norm to start covers from scratch." Could it be that all this re-jacketing zeal – the Alexander McCall Smith reimagined in France to look like an issue of National Geographic, a British Stieg Larsson designed with all the artistic nous of an NHS pamphlet – comes down to pride?

"There probably is an element of that to it," says Smith, who was part of the team behind the black-and-white jacket of Everything is Illuminated. On the colourful nudes of the French edition of that book, he is diplomatic.

"Not really my cup of tea."


The Guardian, 9 de maio de 2010.

Regulamento do concurso cultural 'Contos do Rio'

1. Este concurso cultural é promovido pela INFOGLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. (Infoglobo), empresa sediada na capital do estado do Rio de Janeiro, à Rua Irineu Marinho, nº 35, Cidade Nova, inscrita no CNPJ sob o nº 60. 452.752/0001-26 - possui caráter exclusivamente cultural, não havendo qualquer modalidade de sorte ou pagamento por parte dos participantes, não sendo, portanto, necessária a aquisição de qualquer produto, bem ou serviço, de acordo com o artigo 3º, parágrafo II, da Lei nº 5768/71 e com o artigo 30º do Decreto-Lei nº 70.951/72.


2. O concurso "Contos do Rio" tem a finalidade de estimular a produção literária e incentivar a cultura, premiando obras inéditas que tenham a cidade do Rio de Janeiro como cenário.

3. Este concurso é destinado exclusivamente a autores desconhecidos, maiores de idade, residentes e domiciliados no território nacional, que apresentem textos totalmente inéditos, ainda não publicados, incluindo, mas não se limitando a Internet.

4. É vedada a participação de: (i) ganhadores de outras edições do concurso "Contos do Rio"; (ii) escritores consagrados nos meios de comunicação; (iii) escritores que tenham textos já publicados; e (iv) funcionários das empresas direta ou indiretamente envolvidas na organização deste concurso, suas subsidiárias, entidades afiliadas, consultores, agências, familiares (definidos como: pais, filhos, irmãos e esposas/os ou que residam no mesmo domicílio do funcionário).

5. Para os fins previstos neste regulamento, serão considerados autores desconhecidos aqueles que não tenham nenhum livro, de ficção ou não ficção, publicado até o último dia da inscrição neste concurso. Obras inéditas são aquelas que não tenham sido objeto de publicação até o encerramento deste concurso.

6. O prazo do presente Concurso tem início no dia 10 de abril de 2010 e término no dia 11 de junho de 2010.

7. As inscrições das pessoas impedidas de participar deste concurso, quando identificadas, serão invalidadas e desclassificadas imediatamente.

8. Para concorrer, os participantes deverão enviar pelos Correios à Infoglobo, para o endereço Caderno Prosa & Verso, Rua Irineu Marinho, nº 35, 2 º andar, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20230-901, 06 (seis) vias impressas de um conto cujo cenário seja a cidade do Rio de Janeiro, tomando como mote para o enredo ficcional a fotografia de Márcia Foletto postada acima. O texto deve ter o limite máximo de 5 mil caracteres (incluindo os espaços). A data limite para postagem é 11 de junho de 2010.

8.1. Os contos devem ser assinados exclusivamente com pseudônimos. Entretanto, dentro do envelope e juntamente com 06 (seis) vias do conto, deverá ser inserido um envelope menor lacrado com o pseudônimo subscrito do lado de fora do mesmo, e, no seu interior, o nome verdadeiro do participante e seus demais dados como endereço completo, identidade, CPF, data de nascimento, e-mail e telefone para contato, de forma a permitir a identificação e localização do participante inscrito.

8.2. Os participantes também poderão optar por efetuar a entrega dos contos, de acordo com o estabelecido nos itens 8 e 8.1 supra, na portaria da sede da Infoglobo, cujo endereço se encontra mencionado no item 1 acima.

9. Os contos enviados pelos participantes obrigatoriamente deverão estar correlatos ao tema proposto pelo concurso cultural e não possuir conteúdos que: (I) possam causar danos a terceiros, seja através de difamação, injúria ou calúnia, danos materiais e/ou danos morais; (II) sejam obscenos e/ou pornográficos; (III) contenham dados (mensagens, informação, imagens) subliminares; (IV) contenham dados ou informação que constituem ou possam constituir crime (ou contravenção penal) ou que possam ser entendidos como incitação à prática de crimes (ou contravenção penal); (V) constituem ofensa à liberdade de crença e às religiões;(VI) contenham dado ou informação racista ou discriminatória; (VII) violem qualquer lei ou sejam inapropriados; (VIII) tenham intenção de divulgar produto ou serviço ou qualquer finalidade comercial; (IX) façam propaganda eleitoral ou divulguem opinião favorável ou contra partido ou candidato; (X) tenham sido produzidos por terceiros.

10. Somente serão aceitas inscrições que preencham todas as condições necessárias, realizadas dentro do período estabelecido no item 12 abaixo e através do procedimento previsto neste regulamento. Os dados fornecidos pelo participante, no momento de sua inscrição, deverão ser corretos, claros e precisos. São de total responsabilidade do participante a veracidade dos dados fornecidos à Infoglobo.

11. Cada autor poderá participar do Concurso "Contos do Rio" apenas uma vez e com apenas um conto.

12. O prazo de envio dos contos encerra-se no dia 11 de junho. Não serão aceitos os textos cuja data de postagem no correio ou entrega na portaria da Infoglobo ultrapasse esse dia.

13. Os contos serão analisados por uma Comissão Julgadora composta pela equipe do caderno Prosa & Verso do jornal O Globo, bem como por outros jornalistas convidados pela equipe, cujas decisões serão soberanas e irrecorríveis. É vedada a utilização de trechos ou totalidade de obras já publicadas. Uma vez constatada a utilização, o conto será desclassificado.

13.1. No caso de contos idênticos, enviados por participantes diferentes, será considerado como válido aquele com a data de envio mais antiga.

14. A avaliação dos contos será realizada com base nos critérios de adequação ao tema proposto, originalidade, criatividade, qualidade técnica empregada e ao respeito à limitação de caracteres especificado no item 8 acima.

15. Serão selecionados 10 (dez) contos, sendo que a premiação será feita apenas aos três primeiros melhores autores da seguinte forma: (i) o autor do melhor conto receberá como prêmio R$3.000,00 (três mil reais) em dinheiro, sendo considerado o grande vencedor do concurso "Contos do Rio"; (ii) o autor do segundo melhor conto selecionado receberá R$ R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais); (iii) o autor do terceiro melhor conto receberá R$ 1.000,00 (um mil reais). Todos os dez contos selecionados serão publicados no caderno Prosa & Verso do jornal O Globo, em data a ser oportunamente definida e informada aos vencedores.

16. A divulgação do resultado do Concurso, indicando os 10 (dez) contos selecionados, será feita no caderno Prosa & Verso do jornal O Globo, em data a ser oportunamente definida.

17. A divulgação dos três contos vencedores do concurso será feita em reportagem publicada pelo caderno Prosa & Verso, em data a ser oportunamente definida.

18. No caso de fraude comprovada o vencedor será excluído automaticamente do concurso e a Infoglobo terá o direito de premiar o participante subseqüente, conforme o ranking de colocados definido pela Comissão Julgadora, quando da apuração dos vencedores, desde que preenchidos os requisitos básicos constantes neste regulamento.

19. Os prêmios são pessoais e intransferíveis. Os vencedores deverão assinar uma declaração atestando o recebimento dos prêmios e a completa idoneidade do concurso.

20. Os participantes concordam em autorizar, por tempo indeterminado, o uso, pela Infoglobo, de suas imagens, som de voz e nomes em filmes, vídeos, fotos, anúncios em jornais e revistas para divulgação do Concurso "Contos do Rio", além da publicação dos mesmos no jornal e na Internet, sem nenhum ônus para a Infoglobo.

21. Eventuais dúvidas relacionadas com este concurso e seu regulamento podem ser esclarecidas através do e-mail: comunicaçãoinfoglobooglobo.com.br. As dúvidas oriundas deste regulamento serão julgadas pela comissão composta pela equipe do caderno Prosa & Verso do jornal O Globo e sua decisão será irrecorrível.

22. A participação neste concurso implica na aceitação total e irrestrita de todos os itens deste regulamento.

23. Para todos os efeitos legais, os participantes do presente Concurso declaram ser os legítimos autores dos contos inscritos e garantem o ineditismo dos mesmos, responsabilizando-se e isentando a Infoglobo de qualquer reclamação ou demanda que porventura venha a ser apresentada em juízo ou fora dele.

24. Todos os textos contendo os contos enviados, inclusive os vencedores, não serão devolvidos aos seus respectivos autores-participantes após o término deste Concurso, os quais, desde já, cedem, a título gratuito e definitivo, à Infoglobo, de forma irrevogável e irretratável, os direitos autorais patrimoniais de publicação e utilização dos contos, permitindo suas reproduções parcial ou integralmente, edições, modificações, arquivamento e disponibilização a terceiros por qualquer forma, a título gratuito ou oneroso, mediante licenciamento ou cessão, sem limitação de território.

25. A Infoglobo reserva-se no direito de alterar qualquer item deste Concurso, bem como interrompê-lo, se necessário for, mediante prévio aviso de 05 (cinco) dias, por meio de comunicação destinada a todos os participantes efetivamente inscritos, os quais, caso não concordem com os termos alterados, poderão cancelar a inscrição de participação no Concurso, a fim de se liberarem das obrigações ora assumidas.

26. A participação neste concurso cultural não gerará ao participante e/ou contemplado nenhum outro direito ou vantagem que não estejam expressamente previstos neste Regulamento.

27. Este regulamento estará a disposição dos leitores no site do O Globo Online e na portaria da sede da Infoglobo até o término do concurso.

Retirado de O Globo Online

Lista dos Best Sellers do NY Times desta semana

Hardcover Fiction

Last Week /Weeks on List


1 THE 9TH JUDGMENT, by James Patterson and Maxine Paetro. (Little, Brown, $27.99.) Detective Lindsay Boxer pursues a killer who’s preying on women and children. 1

2 LOVER MINE, by J. R. Ward. (New American Library, $25.95.) Book 8 of the Black Dagger Brotherhood series. 1

3 THE HELP, by Kathryn Stockett. (Amy Einhorn/Putnam, $24.95.) A young white woman and two black maids in 1960s ­Mississippi. 2 /57

4 DELIVER US FROM EVIL, by David Baldacci. (Grand Central, $27.99.) Two agents are tracking the same man, a human trafficker who is now dealing in nuclear arms. 1 /2

5 HANNAH’S LIST, by Debbie Macomber. (Mira, $24.95.) A doctor receives a letter from his dead wife in which she asks him to marry one of three women she has chosen for him. 1

6 THE SHADOW OF YOUR SMILE, by Mary Higgins Clark. (Simon & Schuster, $25.99.) An elderly woman must decide whether to reveal a family secret. 6 /3

7 THE DOUBLE COMFORT SAFARI CLUB, by Alexander McCall Smith. (Pantheon, $24.95.) The 11th novel in the No. 1 Ladies’ Detective Agency series. 3/ 2

8 THIS BODY OF DEATH, by Elizabeth George. (Harper/HarperCollins, $28.99.) Detective Thomas Lynley becomes involved when a woman’s body is found in a London cemetery. 4 /2

9 LUCID INTERVALS, by Stuart Woods. (Putnam, $25.95.) Stone Barrington, the New York cop turned lawyer, helps search for a former British intelligence operative. 5 /2

10 EVERY LAST ONE, by Anna Quindlen. (Random House, $26.) After a shocking assault on her family, a woman must discover how to live the rest of her life. 8 /3

11 THE GOD OF THE HIVE, by Laurie R. King. (Bantam, $25.) Mary Russell and her husband, Sherlock Holmes, are separated and on the run from a ruthless foe. 1

12 HOUSE RULES, by Jodi Picoult. (Atria, $28.) A teenage boy with Asperger’s syndrome is accused of murder. 12 /9

13* CHANGES, by Jim Butcher. (Roc, $25.95.) Book 12 of the Dresden Files series about a wizard detective in Chicago. 10 /4

14 EIGHT DAYS TO LIVE, by Iris Johansen. (St. Martin’s, $27.99.) A painting by Eve Duncan’s adopted daughter draws the ire of a religious cult. 9 /2

15 BURNING LAMP, by Amanda Quick. (Putnam, $25.95.) A Victorian crime lord fears he has fallen prey to an ancestral curse; an Arcane Society novel. 7/2

Censorship At Tehran's Book Fair

May 09, 2010

Reports have emerged about the banning of some books and pressure on independent publishers at the Tehran Book Fair, which is one of the most important cultural events in the Islamic Republic.

Iran's Writers Association has said in a statement that a number of prominent publishing houses have been banned from attending the fair and the licenses of several have been cancelled. According to the statement, several of the publishers have also been summoned by security officials.

Censorship in the Islamic Republic is nothing new, but as the Writers Association points out, the summoning of publishers and revoking licenses is unprecedented.

The group has condemned the state pressure on independent book publishers and warned about the "increased censorship and cultural crackdown" in Iran.

Iranian news websites report that only books that have been published since President Mahmud Ahmadinejad took power in 2005 have been allowed to be presented at the book fair.

The "Bamdadkhabar" website cites a report by the ILNA news agency according to which books by renowned Iranian writer and critic Houshang Golshiri and prominent female poet Forough Farokhzad have been banned at the fair.

Books by Iranian reformist cleric and currently visiting research professor at America's Duke University, Mohsen Kadivar, have also reportedly been banned at the fair.

"Bamdadkhabar" quoted an unnamed publisher, who did not want to be named because of security fears, as saying that authorities have warned against political discussions and "propaganda against the system" at the booths and said they will be dealt with in "a tougher manner than one can imagine."

"Khabaronline" also reported that on the first day of the book fair all books related to the late Grand Ayatollah Montazeri and Ayatollah Sanei were collected from various stalls and were being kept at the cultural office of Tehran's Mosala, where the book fair is being held.

Ayatollah Montazeri, who passed away last year, was seen as the spiritual father of Iran's opposition Green Movement. Ayatollah Sanei is a senior reformist cleric in Qom who has come under attack by the hard-liners for supporting the opposition movement and condemning the postelection crackdown.

Meanwhile, the "Tehran Times" reports that the Egyptian pavilion was shut down at the book fair for offering a book that referred to the Persian Gulf as the "Arabian Gulf."

Tehran Police Chief Hossein Sajedinia said that police disguised as visitors stumbled upon a book entitled "Arabian Gulf Encyclopedia," which was on display in the Egyptian pavilion.

"Consequently, the pavilion was shut down and police forces recovered the distributed copies of the book with the help of the book fair officials and judicial authorities," he was quoted as saying.

Most countries and international organizations use the name "Persian Gulf" to refer to the waters lying between the Arabian Peninsula and the Iranian plateau. Iran insists that the name "Persian Gulf" should be used but Arab countries tend to refer to it as the "Arabian Gulf" leading to anger and condemnation by the Iranian government and regular Iranians.

Golnaz Esfandiari

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lit Agent, Julie Barer Tells Writers to "Keep Your Day Job"

By Jeff Rivera on May 07, 2010 02:23 PM

After working for years at Sanford J. Greenburger Associates, literary agent, Julie Barer began Barer Literary. She has a lean organization that allows her to give her clients individualized attention. In our interview with Barer today, she talks about how she helps build author's careers, why she advises writers not to rely solely on their writing as a means for supporting themselves and why following trends can mean doom to a writer's career.

Julie, why do you think so many writers are interested in you for representation?

Having my own agency gives me the freedom to keep my client list focused and relatively small, and to take on only those projects I truly love and believe in. Because I'm extremely selective about what I represent, I'm able to offer my clients the time and attention they need.

And because the agency has a focus on fiction, I think I'm especially suited to helping launch new voices in fiction. For me, it's about more than just making the deal, or getting the most money, it's about the author's career.

This means helping get the work in the best editorial shape before it goes out on submission, finding the right editor and the best house for each individual project, and working with the author on every step of the publication process from jacket copy and website development to publicity, social marketing, paperback publication and beyond. The best part is that I love what I do, so even though I work incredibly hard on my clients' behalf, I usually have fun doing it.

It can't be easy for your clients now, no matter how good they are with the way the economy and the business has been the last few years. What do you do to help them?

I think that the best thing I can do for myself, my business, and my clients is to continue to be extremely selective about taking on new projects, and then working hard to get those books in the best possible shape editorially before sending them out. The smaller my list, the better able I am to help my clients work with their publicity and marketing departments to ensure that their books are published as successfully as possible. To me, the recent changes in the market mean we all have to focus more, and publish more carefully and thoughtfully.

I know it's somewhat of an unpopular opinion, but I think it's unrealistic to expect that you can support yourself solely as a writer in this economy. Most of the writers I know teach, or have other day jobs to support themselves, so the best way to avoid eating ramen noodles is to not rely completely on your book advance to pay your bills. In the end, the better you make the book, the better the chances that you'll get a healthy advance, and the harder you work with your publisher to promote the book by publishing stories or nonfiction essays to raise your profile, by blogging and keeping your website active, by thinking outside of the box in terms of marketing and publicity, the better your book will do. But at the end of the day it's the quality of the work that matters the most.

Are you excited or scared about how devices such as the Kindle, iPad, WePad and others coming out are shaping the reading experience?

I think it's too early to definitively say how recent technological changes have and will continue to affect the way we will sell and publish books, because we're really in the eye of the storm at the moment.

I think the worst thing we can do is stick our heads in the sand and pretend it's not happening just because some of us may not like it.

Are there any trends writers should be aware of, what are editors asking you for?

I try not to sell by trend, especially because I work primarily with fiction and with a good novel it's not just what the story is, it's how it's told. I'm interested in good storytelling, quality writing and original voices. I believe there are always going to be editors looking for those things.

I love historical fiction and international fiction, and I always want to see more of that. I also love books that play with genre. They can be challenging to sell, but I'm a (not so closet) fantasy and sci fi reader, as well as a huge fan of YA and literary crime/ mystery, so while I may not be submitting much to the genre publishers in those areas, I do find books that play with crossing those lines very interesting.

All right, so how do writers reach you if they're interested in pitching you?

A straightforward query to either submisssions@barerliterary.com or our mailing address is best. I get frustrated by those who clearly haven't done any research or haven't taken the time to even attempt to personalize their queries to me. Writers who send out mass emails over and over and over again using a different email address (you know who you are) are working against themselves. At this point I'm deleting those on general principle. Also, lately I find writers accepting representation before even giving me the opportunity to read the manuscript I've requested, and that just seems shortsighted to me. Wouldn't you want to talk to as many interested agents as possible?

Julie, what's something about you that very few people know?

I love karaoke. And I am very good at it.


From GalleyCat

Where has political fiction gone?

Ideological fiction of the kind that Orwell wrote doesn't seem to fit our times. But two powerful new novels are closely tuned to politics of the apolitical




On the face of it, David Goodwillie's American Subversive hardly seems revolutionary. A terrorist attacks New York City. The next day Aidan Cole – former aspiring political journalist, now grubbing around as a celebrity gossip blogger – is sent an email with a photo of the bomber and the opportunity to get his life back on track. This is classic thriller territory: classic, in fact, to the point of over-familiarity. However, with consummate skill, Goodwillie takes this comfortable narrative arc and uses it to create a taut, intelligent, deftly written novel of politics and identity.


Taking as its starting point a left-wing group's move to violent conflict, American Subversive is bitingly, yet subtly, political. Its theme – of how deeply held convictions can be muted by apathy, or amplified by circumstance – is explored through the politicisation of Paige Roderick, and Cole's growing sense of needing and wanting more from life. Like Jim Crace's meditative All That Follows, this is a political novel where the absence of politics is as important as its power.

Such a position is quite at odds with what I consider to be political fiction. When reading, say, 1984, The Ragged Trousered Philanthropists or Brave New World, it's the politics that provides the living pulse of the story. In each, social systems act upon the characters: they cannot escape their strictures. Each author uses these scenarios to vent their spleen, showing the glaring inequalities, subjugations and abuses of power that they provoke. In modern novels, however, politics seems more ephemeral, less pervasive – almost as if you can opt in or out.

While there are authors who take on political issues from a left-wing perspective – China Miéville, David Peace, James Kelman – political fiction is at its most dogmatic when approached from the right wing. Glenn Beck – a man so thrillingly cartoonish it's hard to believe he hasn't got a Scooby Doo-style tail hidden down his trousers – publishes The Overton Window next month, a novel he describes as "a story of America in a time much like today where the people are confused". It's modelled on Ayn Rand and is sure to be heralded as a masterpiece by his huge, devoted fanbase and decried by just about everyone else. But like Richard Littlejohn in this country – whose debut novel gave rise to possibly the best piece of literary radio in history – such writers rarely find an audience outside of a very specific demographic.

This, to me, suggests that contemporary political novels – the ones that sell, at least – are more concerned with political disengagement than they are with values or beliefs. The theme that courses through Goodwillie and Crace's books – as well as Joe Meno's excellent The Great Perhaps and Hari Kunzru's criminally underrated My Revolutions – is not one of right versus left or socialism versus capitalism, but about inaction versus action. They depict – with varying degrees of success – an apathy that is as pernicious as the unthinking governments and extremism that it can produce.

Goodwillie's novel does not have the lofty idealism of Tressell or Huxley, but its message of political engagement is explicit. On the eve of "one of the closest elections for a generation" – as every news outlet seems compelled to describe it – this simple, yet persuasive, plea for involvement seems as crucial as Orwell's scathing satire of totalitarianism.

The Guardian, 6 de maio de 2010

Editoras têm dúvidas sobre livros digitais

Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo, 05 de maio de 2010


Com dúvidas sobre qual ferramenta escolher para lançar seus títulos no formato digital, as editoras deixaram a corrida para as livrarias. Assim, na sexta-feira, a Livraria Cultura completou um mês com vendas também de conteúdo digital, com quase 200 títulos vendidos. Ontem, o site da livraria apontava Leite Derramado (Companhia das Letras), de Chico Buarque de Holanda, como o e-book mais vendido do momento.

A briga deverá engrossar em poucos dias, quando finalmente a Saraiva também entrar no mercado das e-bookstores, que já conta com a Gato Sabido, pioneira no ramo.

"As editoras ainda têm dúvidas sobre qual caminho seguir", diz Pedro Herz, presidente da Cultura. "Assim, preferem que as livrarias façam inicialmente a intermediação."

O resultado é que os livros digitais são oferecidos tanto no formato escolhido até agora como padrão pelo mercado, o ePUB, como no Adobe Digital, mais comum no Brasil. Os preços são mais convidativos no digital que as edições em papel, que geralmente custam o dobro do valor.

O receio dos editores ainda é a questão jurídica em relação aos direitos autorais, pois muitos contratos continuam sem prever direitos no novo formato.

Nem todas, porém, sofrem da mesma dor de cabeça. A Matrix, por exemplo, pequena editora fundada há dez anos, sempre firmou contratos com cláusulas prevendo como seria feito o pagamento de direitos digitais. "Portanto, hoje, isso para mim está bem simples", diz o editor Paulo Tadeu.

terça-feira, 4 de maio de 2010

FLIP 2010

O casal formado pela brasileira Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke e pelo inglês Peter Burke confirmou presença na 8ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty. Os dois são historiados e escreveram, juntos, Repensando os Trópicos: um retrato intelectual de Gilberto Freyre (Unesp, 378 pp., R$ 62). Especialista em Idade Moderna Européia, Peter Burke dividirá na Flip mesa com o historiador americano Robert Darnton, um dos principais teóricos do livro. Maria Lúcia Burke é uma das responsáveis pela programação da homenagem ao sociólogo brasileiro. Ela tem participação confirmada em uma das mesas, dedicada às obras menos conhecidas de Freyre.


Outros dois novos nomes reforçam a lista dos conferencistas: Benjamin Moser, autor de Clarice, (Cosac Naify, 648 pp., R$ 79), e o antropólogo brasileiro Hermano Vianna, que participará de homenagem a Gilberto Freyre.

Ao todo, 15 convidados internacionais e dois brasileiros já aceitaram o convite da Flip e vão passar uns dias no litoral fluminense. São eles: Abraham B. Yehoshua, Azar Nafisi, Benjamin Moser, Colum McCann, Fernando Henrique Cardoso, Hermano Vianna, Lionel Shriver, Robert Crumb, Robert Darnton, Salman Rushdie, Terry Eagleton, William Boyd, Peter Burke, Maria Lúcia Burke, William Kennedy, Gilbert Shelton e Wendy Guerra

Agenciamento literário e afins

Nessa semana na coluna da agente literária Marisa Moura, publicada quinzenalmente na PublishNews, dá dicas de como fazer contato com agente e editores.

Aos escritores que tentam entrar no mercado acho uma matéria valiosíssima de se ler. Aí vai um trechinho degustativo:

"Tanto os editores quanto os agentes literários procuram conteúdo. Seja qual for a área do conhecimento a que você esteja vinculado, sua ideia deve mostrar função ou importância. Eles esperam que você saiba expor muito bem porque é interessante a sua obra. Caso não tenha motivos para confiar a apresentação de sua obra a um editor ou agente, então nem perca seu tempo. Não escreva para quem não acredita."

Para o resto, leia a matéria completa na PublishNews.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nem todo livro que é sucesso lá fora "decola" no Brasil

Folha de São Paulo, 02 de maio de 2010

É preciso faro e sorte para identificar livros que vão se tornar grandes fenômenos mundiais. O sucesso em um mercado como o americano não é garantia de sucesso no Brasil, e vice-versa. Maior sucesso da história da Sextante, o livro de autoajuda "O Monge e o Executivo" vendeu 2,4 milhões no Brasil. Adquirido com um adiantamento de US$ 3.000, nunca decolou nos EUA: em 12 anos, vendeu 200 mil exemplares.

A Sextante conta com cinco pessoas dedicadas a farejar novos títulos. "O instinto, que é uma síntese de informações e experiências, cheio de falhas e distorções, ainda é o elemento principal", diz Tomás Pereira, da Sextante. "Não tentamos adivinhar o que os leitores vão gostar. Gostamos do livro e imaginamos que as outras pessoas vão gostar."

Do catálogo da Sextante, sete títulos venderam mais de 1 milhão de exemplares e 90 venderam mais de 100 mil. "Um livro se torna um best-seller fundamentalmente por sua força própria, que gera o boca-a-boca. Mas ajuda muito ter um preço acessível, uma boa distribuição", avalia Tomás.

Jorge Oakim, da Intrínseca, conta que conseguiu seu primeiro best-seller, "A Menina que Roubava Livros" (1,3 milhão de exemplares vendidos), pela força de uma carta para o autor Markus Zusak.

"Tinha uma editora muito maior na disputa, e o agente me pediu para escrever uma "love letter" [carta de amor, na tradução literal] dizendo por que aquele livro era importante para mim." O primeiro lugar onde o livro estourou no mundo foi no Brasil.

Além da qualidade do título e do preço, Oakim acrescenta o marketing como ingrediente fundamental para o sucesso de um livro. "A gente nunca deixa o livro sozinho. Temos poucos títulos, e todos os livros que decidimos publicar merecem a nossa atenção", diz Oakim, 40. Sem tradição familiar no ramo editorial, ele largou um emprego no mercado financeiro para montar a editora.

Oakim não revela quanto, mas diz que a Intrínseca investe bastante em marketing. Divulga livros com anúncios em jornal e adesivos nos ônibus do Rio de Janeiro. Com a maior parte dos títulos voltada para o público infantojuvenil, a Intrínseca também tem um marketing bastante agressivo na internet e nas redes sociais.

Novatas já estão entre as grandes do país

Folha de São Paulo, 02 de maio de 2010

Embora nem entidades de classe nem empresas do setor divulguem dados oficiais sobre faturamento e número de livros vendidos por editora, não há dúvida no mundo livreiro de que, por um ou outro critério, a Sextante e a Intrínseca estão entre as maiores do país.

Integram também a lista os grupos Record, Ediouro e Objetiva (conglomerados de editoras ou selos) e a Companhia das Letras. A estimativa se refere à categoria "obras gerais" -excluindo publicações didáticas, técnicas e religiosas.

Na ausência de estatística oficial, as listas de livros mais vendidos são um termômetro possível para medir a força de cada empresa. A reportagem tabulou as editoras que mais apareceram no ranking publicado aos sábados no caderno Ilustrada, da Folha, nos últimos nove meses.

A Sextante lidera, com 199 títulos na lista durante o período. Em seguida vêm Intrínseca (165), Ediouro (105), Objetiva (92), Planeta (89) e Record (79). A lista da Ilustrada é feita com base na soma do número de exemplares (de ficção, não ficção, autoajuda e negócios) vendidos a cada semana nas principais livrarias do país.

Editores e livreiros avaliam que os principais grupos faturem de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões por ano. Ainda que não alcancem essa cifra, é possível que Sextante e Intrínseca sejam mais rentáveis e eficientes, pois têm catálogos e estruturas bem menores.

Tome-se o caso dos grupos mais tradicionais: o Record, 68 anos, reúne 12 editoras e tem 7.000 títulos em catálogo; o Ediouro, 71 anos, tem sete selos e cerca de 7.000 títulos.

Das entidades do setor, a ANL (Associação Nacional de Livrarias) foi a única que se dispôs a apontar quais editoras mais vendem, mas sem dar cifras e as listando por ordem alfabética: Companhia das Letras, Objetiva, Planeta, Record, Sextante e Martins Fontes.

Os números gerais mais recentes do mercado, referentes a 2008 e divulgados no ano passado, são de uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), segundo a qual foram vendidos 211,5 milhões de livros no Brasil (em todos os segmentos), com faturamento de R$ 2,43 bilhões.

(FABIO VICTOR E JEAN CANUTO)

GalleyCat's publishing jobs page

HarperCollins Product Manager: Job Detective Discoveries
By Jason Boog on May 03, 2010 11:23 AM

On a rainy Monday morning, we've uncovered seven new publishing jobs. GalleyCat has been investigating publishing work on the mediabistro.com job boards for your resume-making pleasure.

Cambridge University Press seeks to fill two positions: Production Editor and Publishing Editors, STM Journals. Workman Publishing Co. is looking for an Assistant Publicist.

Routledge/Taylor & Francis Group has two jobs: Editorial Assistant, Media Studies and another Editorial Assistant spot. Barron's Educational Series, Inc. Digital & Electronic Content is seeking an Editor/Test Prep.

HarperCollins Publishers needs a Product Manager: "Working with HarperMedia and the publishing imprints, the Product Manager will ensure all enhanced e-book projects are delivered on schedule and within budget. PM will build and maintain production schedules that include creation of video, audio, text and social media assets."

Visit GalleyCat's publishing jobs page for more listings. If you have any job leads, email GalleyCat to get them posted.