Mostrando postagens com marcador Mercado Editorial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mercado Editorial. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MinC investe R$ 300 milhões em novos fundos setoriais

PublishNews - 21/10/2010 - Redação

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, assinou ontem (20), em Brasília, o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura. Com a assinatura e o anúncio de 15 editais, o Ministério da Cultura (MinC) dá a largada para definir a aplicação de R$ 300 milhões nos oito novos fundos setoriais, até o final de novembro. Os atuais 15 editais receberão, juntos, R$ 87 milhões. Ações viabilizadas por convênios terão R$ 63,93 milhões e outros R$ 30,78 milhões serão usados para financiar bolsas. Até o final de novembro 22 novos editais participantes do programa Procultura vão contar com R$ 118,99 milhões. A distribuição desses recursos foi decidida pela Comissão do FNC após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Cada comitê é integrado por 10 representantes da sociedade civil e oito do Sistema MinC.
Pela primeira vez, o Ministério da Cultura irá aplicar recursos para fortalecer o patrimônio financeiro de instituições culturais sem fins lucrativos da sociedade civil. O Prêmio José Mindlin para a gestão sustentável de instituições culturais tem como objetivo modernizar e ampliar atividades de curto e médio prazo dessas entidades e, ao mesmo tempo, possibilitar a elas a constituição de fundos que garantam a continuidade e a regularidade de suas programações. Neste primeiro momento, o montante destinado pelo Fundo Procultura de Ações Transversais e de Equalização de Políticas Culturais é de R$ 23,4 milhões.
Partilha

Dos R$ 300 milhões que comporão o total dos fundos, o fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais, que reúne projetos incluídos em mais de uma área de atividade cultural, contará com R$ 64,6 milhões.
O fundo setorial de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuais ficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões.
O de Audiovisual e o do Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Analisando os programas de publicação

Marisa Moura analisa como as novas formas de publicar e de ler estão afetando os profissionais do mercado editorial e os autores.


O quadro editorial é “mais ou menos” esse:
1. Autores despontando ou disputando entre a seleção de agentes e editores

2. Coachs e tradutores apostando todas suas fichas em alguns projetos e obras

3. Agentes prospectando obras e talentos que atendam editores e leitores

4. Editores selecionando de maneira cuidadosa títulos que ganhem espaço nas livrarias, nas listas de mais vendidos e nas seções culturais da mídia

5. Distribuidores contribuindo para atender as necessidades da editora, das livrarias e do leitor

6. Divulgadores trocando ideias com professores e coordenadores nas instituições de ensino

7. Livrarias procurando um equilíbrio entre estoque e suas listas de mais vendidos

8. Imprensa cobrindo talentos, descobrindo furos e “explicando” os sucessos editoriais

9. Leitores ora garimpando interesses, ora lendo os indicados ou presenteados, ora apenas seguindo “ordens” de formadores de opinião
Nessa engrenagem, alguns elementos aparecem como “inovadores”, por exemplo: a maioria dos autores precisa publicar por meio dos serviços de uma agência ou editora? A resposta é simplesmente: não. Mas é não, hoje, porque a indústria editorial oferece a impressão sobre demanda e o livro digital.
A convivência virtual simplifica e diversifica o trabalho de agentes, coachs, tradutores e equipe editoriais. Quase seguindo o ritmo de “tudo ao mesmo tempo agora”, esses profissionais estão cada vez mais envolvidos nos movimentos das informações, comportamentos e tendências que circulando pelos ponto com da rede. Rotina que altera todas as decisões que devem ser tomadas.
As “novas” necessidades dos departamentos comerciais das editoras, todos os dias, atualizam a administração e organização dos distribuidores e divulgadores dos títulos. Principalmente, devido à variedade de pontos de vendas e das formas de comprar livros. O inverso também acontece. Muito do conhecimento, adquirido na distribuição e divulgação, volta para mesa do editor como provável livro ou coleção a ser planejada e desenvolvida. Tanto de um lado como de outro, a presença do plano de marketing que aproxime autor e obra do seu leitor, agora, torna-se essencial.
Livreiros, muitas vezes, são “mentores” do que se deseja ler. Por lado, precisam constantemente procurar espaço físico para oferta e procura dos livros. Uma determinada obra que falta na prateleira, num dado momento, causa problemas ou leva o leitor a outros pontos de venda. A internet, a encomenda, o formato digital estão incitando mudanças nessa rotina.
A mídia impressa perdeu sua soberania: blogs, twitter, facebook e outras redes sociais na internet acabam gerando novos sucessos de vendas, que muitas vezes nem entram nas listas de mais vendidos e nem passam pelo tradicional ponto de venda: a livraria. Também, não podemos deixar de mencionar eventos de livros como as feiras, bienais, festas literárias etc., que contribuem muito para carreira dos autores e nas vendas de suas obras. Estamos falando de números que permitem autores comprarem imóveis, trocarem de carro, viajarem para o exterior sempre etc.
Se o livro é feito para públicos determinados tais como médicos, universitários, crianças e outros, a vendagem dessas obras nem chega a chamar atenção dos meios normais da engrenagem relacionada acima, mas é muito apreciada financeiramente na caminhada da gráfica ao leitor.
Estamos todos, agora, envolvidos nas atividades do maior evento da área: Frankfurt Book Fair. Quase a totalidade de profissionais do mercado editorial do mundo está trocando experiências, comprando e vendendo direitos para publicação, cinema, TV e muito mais. Sairão de lá, agora em outubro, todas as novidades que, de uma forma ou de outra, vão rodar vários países no próximo ano. Todavia, este ano não serão mais livros impressos apenas... O novo formato digital ou as necessidades da linguagem transmidia são a pauta da vez ou grande leilão da feira (palavra escrita e falada, imagem fixa e em movimento, relações por links a temas semelhantes etc.).
Depois da Frankfurt Book Fair de 2010, os votos dos investidores em direitos autorais terão inúmeras urnas para acompanhar a ebulição de novas plataformas de publicação.

Para a PublishNews em 05/10/2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Brasil é tema de café da manhã em Frankfurt


A iniciativa é da própria feira e tem o objetivo de apresentar a editores estrangeiros diversos aspectos do mercado brasileiro
PublishNews - 01/10/2010 - Maria Fernanda Rodrigues


O dinamismo do mercado editorial brasileiro levou a Feira de Frankfurt a organizar um café da manhã de negócios para contar a editores estrangeiros um pouco do que anda acontecendo aqui. No dia 6 de outubro, às 9h15, Ceciliany Alves (FTD), Miriam Gabbai (Callis), Ricardo Costa (PublishNews) e Ana Paula Hisayama (Companhia das Letras) falam sobre literatura infanto-juvenil, didáticos, direitos autorais entre outros temas.
Miriam, por exemplo, vai contar sobre sua experiência com a espanhola Kalandraka e mostrar como esses acordos binacionais podem ser feitos. Resultados de encontros como esse não são mensuráveis quantitativamente. “Só precisa de um bom contato para que tenha valido a pena”, comenta.
Miriam é uma dessas editoras que estão sempre de olho nas novidades e vai a todas as feiras que consegue. A Callis, por exemplo, era a única editora brasileira com estande em Tóquio neste ano. Nessas andanças, percebeu que o interesse do editor estrangeiro pelo Brasil mudou. “Percebo mais propostas e vejo que sabem mais sobre o país. O Brasil se tornou para eles um mercado potencial principalmente pelo tamanho da nossa população”, ressalta.
Em Frankfurt, ela quer mais vender do que comprar. “Tenho alguns encontros de compra, mas 90% deles são de tentativa de venda”, disse.
Inscrições devem ser feitas por e-mail. A organização é da Feira de Frankfurt com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Seminário discute self-publishing


O atual modelo tradicional de publicação foi alvo de críticas no evento realizado no Rio de Janeiro


A edição carioca do 1º Ciclo de Palestras sobre os Futuros do Livro, organizado pela Singular, braço digital do grupo Ediouro, aconteceu ontem (28), na Casa do Saber da capital fluminense. Ali, próximo à bela lagoa Rodrigo de Freitas, um grupo de 60 convidados ouviu as palestras do editor americano Mark Coker, da Smashwords, e de Luis Iglesias, executivo brasileiro da Hewlett-Packard. No final, uma mesa-redonda com Roberto Cassano (Agência Frog) e Ricardo Neves, autor de Ruptura, uma obra self-published. Os destaques ficaram para as falas de Coker e Neves. Ambos foram críticos ao modelo atual da indústria editorial de forte controle do que é ou não publicado, e defenderam o self-publishing – publicação independente pelo próprio autor – como uma alternativa importante para a democratização do acesso à publicação.
PublishNews - 29/09/2010 - Carlo Carrenho

"Acho que o modelo em que os editores decidem o que os leitores devem ler é errado", afirmou Mark Coker, presidente da Smashwords, empresa norte-americana de self-publishing digital. Ele reconheceu, no entanto, a importância do editor, mas acha que as editoras estão cada vez se comportando menos como editoras. “Ao tentar minimizar os riscos, as editoras estão publicando menos, com preços mais caros e, no caso do livro digital, utilizando DRM”, afirmou. E na visão de Coker isto faz com as editoras sejam menos amigáveis aos leitores e se afastem de seu papel original. O editor da Califórnia considera isto perigoso e reconhece a importância dos editores. “Quando os editores começam a agir cada vez menos como editores, os autores começam a se perguntar porque precisam deles”.

Durante a mesa-redonda, foi o consultor Ricardo Neves quem teceu duras críticas aos editores. Com livros publicados pela Campus, Ediouro e Senac Rio, Neves decidiu lançar sua mais recente obra, Ruptura, por conta própria. "Não existe a promoção do autor nacional. O editor brasileiro quer ir para Frankfurt e encontrar o bilhete premiado", afirmou o consultor, reclamando do trabalho das editoras brasileiras. “Falta às editoras a ousadia de fazer diferente”, complementou. Ao final de sua fala, questionado se sua crítica era ao momento editorial ou às editoras como um todo, explicou: "Minha colocação não foi algo ressentido contra as editoras. É minha forma apaixonada de falar.". O livro Ruptura está sendo lançado este mês. Resta acompanhar como será seu desempenho quando comparado aos demais livros do autor.

Para Newton Neto, diretor da Singular, o self-publishing representa uma oportunidade e não uma ameaça às editoras tradicionais. “Com um projeto paralelo de self-publishing, as editoras não precisam dizer não a nenhum autor.”

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Propostas de mudanças ameaçam o mercado editorial local e abrem um perigoso precedente

Direitos autorais: International Publishing Association volta os olhos para o Brasil
PublishNews - 31/08/2010 - Jens Bammel, especial para o PublishNews

Mudanças nas leis de direitos autorais são normalmente uma coisa boa: governos implementam os mais recentes tratados internacionais, como o Tratado Internacional da WIPO (World Intellectual Property Organization), ou atualizam suas leis para abranger novas tecnologias ou tentam resolver problemas práticos à medida que eles surgem.

Quando (no dia em que a Copa do Mundo começou) o Ministro da Cultura do Brasil propôs mudanças na lei de direitos autorais, a intenção pareceu outra: o acordo sobre a Internet da WIPO foi quase totalmente ignorado, mudanças tecnológicas foram apenas parcialmente tratadas e os editores não foram consultados sobre preocupações existentes ou problemas com a velha lei de direitos autorais.
Em vez disso, a lei brasileira tomou uma linha definitivamente mais ideológica: amplas exceções aos direitos autorais, inclusão sorrateira de novas práticas para uso livre, uma organização dos direitos autorais extremamente enfraquecida e restrita e uma agressiva licença compulsória são evidências da imagem negativa que o governo tem dos autores, editores e do conceito de propriedade intelectual.
A impressão é de que o governo vê os consumidores e os proprietários de direitos em luta e quer ficar do lado dos consumidores. Apesar de alguns ativistas da internet também verem o mundo dessa forma, a realidade é muito mais complexa e muito mais positiva:

O ambiente digital precisa de direitos autorais rígidos. Determinados serviços que são gratuitos para usuários contam com patrocínio de terceiros e, portanto, precisam de forte proteção de direitos autorais contra o uso não autorizado seja para o uso comercial ou não. Por exemplo, todos nós podemos ter acesso ao Google Maps, a menos que comecemos a re-usar esses mapas de uma maneira que Google não autorize.

Exceções nos direitos autorais, em particular naqueles casos em que não há espaço para compensação para os detentores dos direitos, ou negociação entre detentores e consumidores, são instrumentos grosseiros e inflexíveis que não resolvem sozinhos os problemas de acesso. A grande colaboração no Brasil entre organizações que representam deficientes visuais e editores está em fornecer esse tipo de acesso, o que uma exceção mal redigida nunca fornecerá às pessoas com deficiência, e nunca poderá fornecer, porque tem muito mais coisa envolvida em acessar do que apenas o direito de copiar.

Consumidores querem conteúdos baratos, mas eles também querem qualidade, querem diversidade e querem conteúdo adaptado às suas necessidades. A internet está cheia de conteúdo gratuito para escolas, mas não é feito para e nem é adaptado para as necessidades brasileiras. O papel dos editores de livros educacionais em fornecer conteúdo educacional mais profundo, divertido, inovador e, principalmente, eficaz, é, muitas vezes, mal compreendido. Nessa área o trabalho do editor é muito valioso para sociedade, requer grandes habilidades e conhecimento, e pode fazer uma grande diferença, particularmente onde os professores têm baixa qualificação. Um bom livro escolar permite que um professor comum atinja grandes resultados. Embora escolas precisem fazer algumas cópias, a nova lei permite a indiscriminada substituição de livros adquiridos das editoras por fotocópias, sem nenhuma compensação pelos direitos autorais e nenhum mecanismo para uma negociação justa entre escolas e os detentores dos direitos autorais.

O último exemplo mostra que os autores da proposta fariam bem em conversar e, ainda mais importante: em ouvir, os editores brasileiros. Nessa conversa eles aprenderiam sobre modelo de negócios, os investimentos necessários para bons livros didáticos, o valor da competição nesse importante setor e como editoras, de diversas maneiras, contribuem para a qualidade da educação. Por exemplo: quem poderia pensar que são os representantes das editoras que têm o papel mais importante em ensinar os professores sobre mudanças nos currículos e em ajudá-los a alcançar os objetivos educacionais?

Finalmente, há o interesse público em termos uma próspera cultura de livros. Pesquisa internacional mostra que em lares com 25 livros ou mais, crianças em idade escolar frequentam a escola dois anos mais do que as de casas sem livros. Livros bons e divertidos são fatores importantes na alfabetização, e leitores literários têm mostrado que são cidadãos mais ativos política, social e economicamente. A economia de conhecimento precisa de leitores e, portanto, de uma cultura do livro viva.

Qualquer Ministério de Cultura de qualquer lugar do mundo sabe e entende que cultura não é luxo. Diversidade bibliotecária, assim como ar puro e água, são bens públicos e o governo deve ajudar na manutenção deles - não no interesse dos editores mas no interesse dos consumidores. A International Publishers Association (IPA) e seus membros esperam que a proposta atual possa ser melhorada, com um diálogo com os titulares dos direitos autorais.

Jens Bammel é secretário-geral da International Publishing Association.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Dez mandamentos do agente

Retirado do site da PublishNews e escrito pela agente literária Marisa Moura

Na nossa primeira coluna falamos que o agente é “o profissional que percorre o mercado editorial captando autor, mapeia o editor, considera o distribuidor, é também um observador do livreiro e conversador tal qual um leitor. Sempre conectado a todos os movimentos de procura de livros nas áreas que atua: seja ficção, seja ensaio etc.” E ainda perguntamos: mas como o agente faz tudo isto? Hoje relacionamos dez principais mandamentos que o agente segue:


1. Administrar (vender e gerir) direitos autorais para qualquer forma de publicação, respeitando as leis de direitos autorais e preservando o respeito à obra no mercado.

Não considere seu agente apenas como um vendedor, estará perdendo grandes oportunidades que são resultado dessa parceria.

2. Transitar e desenvolver bons relacionamentos com o mercado. Criar boas parcerias entre editores e autores.

Seu agente deve saber quem é quem no mercado no qual você deseja publicar. Os agentes, cada um a seu modo, cultivam relações.

3. Informar, claramente, seus clientes de todo processo de administração.

Nem sempre o que um agente tem para lhe falar é o que você deseja ouvir. Mas saiba, nenhum agente desiste de defender seus clientes.

4. Conciliar todas as partes envolvidas nos contratos de publicação. Tornar-se um ponto de apoio para resolver desafios.

Manter uma excelente relação entre todos os envolvidos nos contratos é a principal meta de um agente. Incitar sempre boas parcerias em todas as áreas.

5. Planejar a administração das obras, visando a carreira do autor ou editora no mercado nacional ou internacional.

Na função de administrador, o agente procura o melhor espaço para seus clientes no mercado.

6. Orientar seus clientes a tomar decisões, baseado sempre em atualizadas pesquisas e informações sobre o mercado.

Saber dos riscos e das vantagens em cada decisão garante segurança para sua carreira.

7. Manter uma comunicação fácil, ágil e honesta com seus clientes.

Comunicar implica na boa vontade de duas pessoas, confira as possibilidades das partes.

8. Conhecer as ferramentas de texto para o tipo de obra que está prestando serviço, seja ficção ou não-ficção.

Basicamente, o agente é um leitor intenso de obras, de tendências, de informações. Alguns vão além, criam projetos, fazem o serviço de coach, participam ativamente do processo de criação do livro.

9. Saber como e porquê defender a administração de uma obra ou carreira. Em muitos casos, o agente, realmente, admira seus clientes e suas obras.

Com muitos ou poucos argumentos, o agente vai defender seus clientes e mais justificar a necessidade deles no mercado.

10.Acompanhar a carreira de seus clientes, sempre procurando explorar novas atividades.

Esse último mandamento é seguido a dois, se o cliente esconde seus feitos, pode estar desejando um detetive. Pense nisso.

Concluindo, sabemos que você pesquisou muito sobre esse profissional, leu tudo em português e inglês (língua na qual você vai encontrar muito mais informações disponíveis), certo? Pois bem, quando for fechar contrato, pondere com o agente tudo sobre o serviço. Se for o caso, relacione item a item e converse sobre o que inclui cada serviço que está sendo contratado.

Uma coisa que você, como autor, não deve se esquecer jamais é de que o agente literário age sobre algo concreto. Podem ser obras, informações, ideias, contratos, uma lista variada. Mas o único, o exclusivo fornecedor desse algo será sempre o autor. Sem ter uma comunicação aberta e honesta com o agente que escolher, o autor está aos poucos desfazendo o contrato, que pode ter sido muito difícil de conseguir.

domingo, 9 de maio de 2010

Design: Don't judge a book by its cover, particularly in France

Books are routinely given completely different covers abroad, often with baffling results. Tom Lamont asks the designers responsible to explain why



Capa do Livro Everything is Iluminated no Reino Unido e na França


Albums are sold across the world inside a universal sleeve, blockbuster films branded in a singular style. But novels, by a convention that nobody in the publishing industry seems fully able to explain, must be re-jacketed from territory to territory. It inspires all kinds of illustrative madness, and makes browsing foreign bookshelves a fascinating – often bewildering – experience.

What possible discussions took place in Germany, for instance, when publishers first received the manuscript for Martin Amis's House of Meetings – a novel that describes the misery of life in a Russian gulag – and set to work on a cover that featured six figures body-popping in the windows of a modern apartment block? What prompted Italian book designers to give junior wizard Harry Potter a hat shaped like a mouse, and why did the French opt against the monochrome design that jacketed Jonathan Safran Foer's Everything is Illuminated in the UK and the US, concocting instead a watercolour of somebody fondling a woman's breasts?

"What you are trying to get across on a cover is the essence of a book, quite an ambiguous thing," says Nathan Burton, a British designer who created the striking cover for Ali Smith's The Accidental, based on an image of a dead woman. "Designers in different countries read and interpret the fiction in different ways." It doesn't quite explain how Germany arrived at silhouetted dancers for House of Meetings, but "the germ of an idea can come from anywhere," says Burton. He points to the Swedish cover of The Accidental, on the surface a starkly different treatment – "but there's a photograph of a girl, bold sans serif type... You could argue that they are born out of a similar thought process."

There are colder business reasons for creating jackets that differ by territory, says Julian Humphries, head cover designer at Fourth Estate: "Different sales channels have different sensibilities." It can be hard to pinpoint what exactly these sensibilities are – "It's a cultural thing," he says, "as taste-driven as different countries eating different things for breakfast" – but broadly speaking, literary fiction is an easier sell in mainland Europe than in the UK or the US, so publishers there can be less overt in their attempts to grab the attention of customers. "In Europe you often see book covers with simple images and plain type, and that sells books for them," says Burton, whose colourful design for A Fraction of the Whole by Steve Toltz stands in stark contrast to the black-and-white German edition. "The UK book market is more competitive, all the covers in shops shouting: 'Buy me!' We have to put on a bit of extra spin."

The US, meanwhile, tends to signpost its literary fiction more than the UK, says Humphries. "With their version of Wolf Hall, for instance, they picked out the history bent of the novel much more. Theirs was a great cover, and won prizes everywhere."

Why don't publishers, then, replicate covers that have been a success abroad? "It does happen but it's quite rare," says Humphries. Megan Wilson, an art director at Knopf Doubleday in New York, says that American designers are sometimes asked to look at British jackets, "as an example of something that works or doesn't, but we are rarely asked to use them directly". Burton tries to avoid looking at alternative covers if he's working on a book that's already been published. "It can take you off on odd tangents. It's always best to work from fresh."

Having worked in both the US and the UK, Wilson is sceptical about book buyers being so different in each country that they require different covers. "Why is there a need to design different covers for different countries? I don't believe there is one. When I crossed over to New York publishing after working in the British industry, I didn't change my style at all."

"I don't know whether it comes down to bloody-mindedness to do our own thing," says Andrew Smith, a designer at Penguin, "but it has certainly become the norm to start covers from scratch." Could it be that all this re-jacketing zeal – the Alexander McCall Smith reimagined in France to look like an issue of National Geographic, a British Stieg Larsson designed with all the artistic nous of an NHS pamphlet – comes down to pride?

"There probably is an element of that to it," says Smith, who was part of the team behind the black-and-white jacket of Everything is Illuminated. On the colourful nudes of the French edition of that book, he is diplomatic.

"Not really my cup of tea."


The Guardian, 9 de maio de 2010.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Where has political fiction gone?

Ideological fiction of the kind that Orwell wrote doesn't seem to fit our times. But two powerful new novels are closely tuned to politics of the apolitical




On the face of it, David Goodwillie's American Subversive hardly seems revolutionary. A terrorist attacks New York City. The next day Aidan Cole – former aspiring political journalist, now grubbing around as a celebrity gossip blogger – is sent an email with a photo of the bomber and the opportunity to get his life back on track. This is classic thriller territory: classic, in fact, to the point of over-familiarity. However, with consummate skill, Goodwillie takes this comfortable narrative arc and uses it to create a taut, intelligent, deftly written novel of politics and identity.


Taking as its starting point a left-wing group's move to violent conflict, American Subversive is bitingly, yet subtly, political. Its theme – of how deeply held convictions can be muted by apathy, or amplified by circumstance – is explored through the politicisation of Paige Roderick, and Cole's growing sense of needing and wanting more from life. Like Jim Crace's meditative All That Follows, this is a political novel where the absence of politics is as important as its power.

Such a position is quite at odds with what I consider to be political fiction. When reading, say, 1984, The Ragged Trousered Philanthropists or Brave New World, it's the politics that provides the living pulse of the story. In each, social systems act upon the characters: they cannot escape their strictures. Each author uses these scenarios to vent their spleen, showing the glaring inequalities, subjugations and abuses of power that they provoke. In modern novels, however, politics seems more ephemeral, less pervasive – almost as if you can opt in or out.

While there are authors who take on political issues from a left-wing perspective – China Miéville, David Peace, James Kelman – political fiction is at its most dogmatic when approached from the right wing. Glenn Beck – a man so thrillingly cartoonish it's hard to believe he hasn't got a Scooby Doo-style tail hidden down his trousers – publishes The Overton Window next month, a novel he describes as "a story of America in a time much like today where the people are confused". It's modelled on Ayn Rand and is sure to be heralded as a masterpiece by his huge, devoted fanbase and decried by just about everyone else. But like Richard Littlejohn in this country – whose debut novel gave rise to possibly the best piece of literary radio in history – such writers rarely find an audience outside of a very specific demographic.

This, to me, suggests that contemporary political novels – the ones that sell, at least – are more concerned with political disengagement than they are with values or beliefs. The theme that courses through Goodwillie and Crace's books – as well as Joe Meno's excellent The Great Perhaps and Hari Kunzru's criminally underrated My Revolutions – is not one of right versus left or socialism versus capitalism, but about inaction versus action. They depict – with varying degrees of success – an apathy that is as pernicious as the unthinking governments and extremism that it can produce.

Goodwillie's novel does not have the lofty idealism of Tressell or Huxley, but its message of political engagement is explicit. On the eve of "one of the closest elections for a generation" – as every news outlet seems compelled to describe it – this simple, yet persuasive, plea for involvement seems as crucial as Orwell's scathing satire of totalitarianism.

The Guardian, 6 de maio de 2010

Editoras têm dúvidas sobre livros digitais

Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo, 05 de maio de 2010


Com dúvidas sobre qual ferramenta escolher para lançar seus títulos no formato digital, as editoras deixaram a corrida para as livrarias. Assim, na sexta-feira, a Livraria Cultura completou um mês com vendas também de conteúdo digital, com quase 200 títulos vendidos. Ontem, o site da livraria apontava Leite Derramado (Companhia das Letras), de Chico Buarque de Holanda, como o e-book mais vendido do momento.

A briga deverá engrossar em poucos dias, quando finalmente a Saraiva também entrar no mercado das e-bookstores, que já conta com a Gato Sabido, pioneira no ramo.

"As editoras ainda têm dúvidas sobre qual caminho seguir", diz Pedro Herz, presidente da Cultura. "Assim, preferem que as livrarias façam inicialmente a intermediação."

O resultado é que os livros digitais são oferecidos tanto no formato escolhido até agora como padrão pelo mercado, o ePUB, como no Adobe Digital, mais comum no Brasil. Os preços são mais convidativos no digital que as edições em papel, que geralmente custam o dobro do valor.

O receio dos editores ainda é a questão jurídica em relação aos direitos autorais, pois muitos contratos continuam sem prever direitos no novo formato.

Nem todas, porém, sofrem da mesma dor de cabeça. A Matrix, por exemplo, pequena editora fundada há dez anos, sempre firmou contratos com cláusulas prevendo como seria feito o pagamento de direitos digitais. "Portanto, hoje, isso para mim está bem simples", diz o editor Paulo Tadeu.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nem todo livro que é sucesso lá fora "decola" no Brasil

Folha de São Paulo, 02 de maio de 2010

É preciso faro e sorte para identificar livros que vão se tornar grandes fenômenos mundiais. O sucesso em um mercado como o americano não é garantia de sucesso no Brasil, e vice-versa. Maior sucesso da história da Sextante, o livro de autoajuda "O Monge e o Executivo" vendeu 2,4 milhões no Brasil. Adquirido com um adiantamento de US$ 3.000, nunca decolou nos EUA: em 12 anos, vendeu 200 mil exemplares.

A Sextante conta com cinco pessoas dedicadas a farejar novos títulos. "O instinto, que é uma síntese de informações e experiências, cheio de falhas e distorções, ainda é o elemento principal", diz Tomás Pereira, da Sextante. "Não tentamos adivinhar o que os leitores vão gostar. Gostamos do livro e imaginamos que as outras pessoas vão gostar."

Do catálogo da Sextante, sete títulos venderam mais de 1 milhão de exemplares e 90 venderam mais de 100 mil. "Um livro se torna um best-seller fundamentalmente por sua força própria, que gera o boca-a-boca. Mas ajuda muito ter um preço acessível, uma boa distribuição", avalia Tomás.

Jorge Oakim, da Intrínseca, conta que conseguiu seu primeiro best-seller, "A Menina que Roubava Livros" (1,3 milhão de exemplares vendidos), pela força de uma carta para o autor Markus Zusak.

"Tinha uma editora muito maior na disputa, e o agente me pediu para escrever uma "love letter" [carta de amor, na tradução literal] dizendo por que aquele livro era importante para mim." O primeiro lugar onde o livro estourou no mundo foi no Brasil.

Além da qualidade do título e do preço, Oakim acrescenta o marketing como ingrediente fundamental para o sucesso de um livro. "A gente nunca deixa o livro sozinho. Temos poucos títulos, e todos os livros que decidimos publicar merecem a nossa atenção", diz Oakim, 40. Sem tradição familiar no ramo editorial, ele largou um emprego no mercado financeiro para montar a editora.

Oakim não revela quanto, mas diz que a Intrínseca investe bastante em marketing. Divulga livros com anúncios em jornal e adesivos nos ônibus do Rio de Janeiro. Com a maior parte dos títulos voltada para o público infantojuvenil, a Intrínseca também tem um marketing bastante agressivo na internet e nas redes sociais.

Novatas já estão entre as grandes do país

Folha de São Paulo, 02 de maio de 2010

Embora nem entidades de classe nem empresas do setor divulguem dados oficiais sobre faturamento e número de livros vendidos por editora, não há dúvida no mundo livreiro de que, por um ou outro critério, a Sextante e a Intrínseca estão entre as maiores do país.

Integram também a lista os grupos Record, Ediouro e Objetiva (conglomerados de editoras ou selos) e a Companhia das Letras. A estimativa se refere à categoria "obras gerais" -excluindo publicações didáticas, técnicas e religiosas.

Na ausência de estatística oficial, as listas de livros mais vendidos são um termômetro possível para medir a força de cada empresa. A reportagem tabulou as editoras que mais apareceram no ranking publicado aos sábados no caderno Ilustrada, da Folha, nos últimos nove meses.

A Sextante lidera, com 199 títulos na lista durante o período. Em seguida vêm Intrínseca (165), Ediouro (105), Objetiva (92), Planeta (89) e Record (79). A lista da Ilustrada é feita com base na soma do número de exemplares (de ficção, não ficção, autoajuda e negócios) vendidos a cada semana nas principais livrarias do país.

Editores e livreiros avaliam que os principais grupos faturem de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões por ano. Ainda que não alcancem essa cifra, é possível que Sextante e Intrínseca sejam mais rentáveis e eficientes, pois têm catálogos e estruturas bem menores.

Tome-se o caso dos grupos mais tradicionais: o Record, 68 anos, reúne 12 editoras e tem 7.000 títulos em catálogo; o Ediouro, 71 anos, tem sete selos e cerca de 7.000 títulos.

Das entidades do setor, a ANL (Associação Nacional de Livrarias) foi a única que se dispôs a apontar quais editoras mais vendem, mas sem dar cifras e as listando por ordem alfabética: Companhia das Letras, Objetiva, Planeta, Record, Sextante e Martins Fontes.

Os números gerais mais recentes do mercado, referentes a 2008 e divulgados no ano passado, são de uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), segundo a qual foram vendidos 211,5 milhões de livros no Brasil (em todos os segmentos), com faturamento de R$ 2,43 bilhões.

(FABIO VICTOR E JEAN CANUTO)

GalleyCat's publishing jobs page

HarperCollins Product Manager: Job Detective Discoveries
By Jason Boog on May 03, 2010 11:23 AM

On a rainy Monday morning, we've uncovered seven new publishing jobs. GalleyCat has been investigating publishing work on the mediabistro.com job boards for your resume-making pleasure.

Cambridge University Press seeks to fill two positions: Production Editor and Publishing Editors, STM Journals. Workman Publishing Co. is looking for an Assistant Publicist.

Routledge/Taylor & Francis Group has two jobs: Editorial Assistant, Media Studies and another Editorial Assistant spot. Barron's Educational Series, Inc. Digital & Electronic Content is seeking an Editor/Test Prep.

HarperCollins Publishers needs a Product Manager: "Working with HarperMedia and the publishing imprints, the Product Manager will ensure all enhanced e-book projects are delivered on schedule and within budget. PM will build and maintain production schedules that include creation of video, audio, text and social media assets."

Visit GalleyCat's publishing jobs page for more listings. If you have any job leads, email GalleyCat to get them posted.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lista dos Best Sellers do LA Times Books




HARDCOVER FICTION BESTSELLERS FOR MAY 2, 2010

1. The Help by Kathryn Stockett (Putnam: $24.95) The lives of a maid, a cook and a college graduate intertwine in a Mississippi town. Weeks on the list: 48

2. Solar by Ian McEwan (Nan A. Talese: $26.95) A physicist tries to reinvigorate his career (at a colleague’s expense) and save the world. Weeks on the list: 3

3. Imperfect Birds by Anne Lamott (Riverhead: $25.95) Fraught parents send their teenage daughter to a wilderness rehab program. Weeks on the list: 2

4. Beatrice and Virgil by Yann Martel (Spiegel & Grau: $24) A Holocaust fable starring a donkey and her monkey companion. Weeks on the list: 1

5.The Last Olympian by Rick Riordan (Disney Hyperion: $17.99) Percy Jackson and his army of demigods battle to stop the Lord of Time. Weeks on the list: 19

6. Changes by Jim Butcher (Roc: $25.95) Wizard detective Harry Dresden must save his daughter from becoming a human sacrifice. Weeks on the list: 2

7. Matterhorn by Karl Marlantes (Atlantic Monthly: $24.95) The ravages of the Vietnam War told from the perspective of an ambitious young soldier. Weeks on the list: 3

8. Bite Me by Christopher Moore (William Morrow: $23.99) A San Francisco goth girl and her boyfriend battle a ravenous vampyre cat. Weeks on the list: 4

9. Major Pettigrew's Last Stand by Helen Simonson (Random House: $25) An English widower fights to keep greedy relatives from selling a valuable family heirloom. Weeks on the list: 3

10. Diary of a Wimpy Kid by Jeff Kinney (Amulet: $12.95) The adventures of Greg Heffley, a wise-cracking kid trying to survive middle school. Weeks on the list: 10

11. Every Last One by Anna Quindlen (Random House: $26) A violent act rips a family apart leaving a mother struggling to cope. Weeks on the list: 1

12. The Shadow of Your Smile by Mary Higgins Clark (Simon & Schuster: $25.99) An inheritance is threatened by the revelation of a love child between a nun & famous doctor. Weeks on the list: 1

13. Abraham Lincoln: Vampire Hunter by Seth Grahame-Smith (Grand Central: $21.99) The ax-wielding president seeks vengeance for the death of his mother. Weeks on the list: 7

14. Angelology by Danielle Trussoni (Viking: $27.95) A nun races to find a secret artifact before the evil Nephilim, a race of fallen angels, find it.Weeks on the list: 4

15. Caught by Harlan Coben (Dutton: $27.95) The search for a missing high school student stirs a reporter into action. Weeks on the list: 5


HARDCOVER NONFICTION BESTSELLERS FOR MAY 2, 2010


1.The Big Short by Michael Lewis (W.W. Norton: $27.95) How the U.S. economy was driven to collapse by the bond and real estate markets. Weeks on the list: 6

2. Bridge by David Remnick (Knopf: $29.95) The New Yorker editor's telling of the evolution of President Obama reaching back to his fatherless childhood. Weeks on the list: 2

3. 13 Bankers by Simon Johnson and James Kwak (Pantheon: $26.95) A case for nationalization of banks resulting from the financial crisis and subsequent bailout. Weeks on the list: 1

4. Oprah by Kitty Kelley (Crown: $30) A probing account behind the queen of all media’s empire and personal life. Weeks on the list: 1

5. Women Food and God by Geneen Roth (Scribner: $24) The connection between eating and core beliefs that brings fulfillment. Weeks on the list: 3

6. Diary of a Wimpy Kid Movie Diary by Jeff Kinney (Amulet: $14.95) Behind the scenes during the making of the movie. Weeks on the list: 6

7.Tattoos on the Heart by Gregory Boyle (Free Press: $25) Jesuit priest Boyle recounts working with troubled L.A. youth through his gang intervention program, Homeboy Industries. Weeks on the list: 4

8. Chelsea Chelsea Bang Bang by Chelsea Handler (Grand Central: $25.99) Essays and amusing tales from the comic's personal life. Weeks on the list: 6

9. This Time Together by Carol Burnett (Harmony: $25) The comedienne’s humorous look back at her career and life in showbiz. Weeks on the list: 1

10. Just Kids by Patti Smith (Ecco: $27) The singer’s early days and relationship with Robert Mapplethorpe. Weeks on the list: 13

11. Outliers by Malcolm Gladwell (Little, Brown: $27.99) An exploration of the background of high achievers. Weeks on the list: 65

12. 2010 Take Back America by Dick Morris and Eileen Mcgann (Harper: $26.99) A conservative battle plan to take control of congress in the upcoming election. Weeks on the list: 1

13. Committed by Elizabeth Gilbert (Viking: $26.95) After circumstances cause her to wed, the author tackles her fears of marriage by delving into the institution's history. Weeks on the list: 12

14. Why I Fight by B.J. Penn (William Morrow: $25.99) The Ultimate fighting champ tells his story. Weeks on the list: 1

15. No Apology by Mitt Romney (St. Martin's: $25.99) The former governor of Massachusetts offers solutions for America to reassert its global strength. Weeks on the list: 3

Kindle terá conexão com Twitter e Facebook no fim de maio



Envio de informações para redes sociais será possível com atualização do software para versão 2.5


No fim de maio, quando a atualização para a versão 2.5 do software do Kidle for liberada pela Amazon, o e-reader ganhará novos recursos. Entre eles, a possibilidade de envio de mensagens para o Facebook e o Twitter. E também a inclusão do recurso "Destaques Populares", que aponta os trechos mais interessantes sobre livros que o usuário está lendo na opinião de outros usuários.

A atualização para o novo sistema também acrescentará a proteção do dispositivo por senha, zoom para PDFs e uma nova forma de organizar a extensa biblioteca Kindle, batizada de "Coleções".

Todos os Kindles são projetados para verificar e baixar automaticamente as atualizações do software básico assim que estiverem disponíveis.

Extraído de: IDG Now!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Desmistificando: Por que os homens não lêem?



Em uma matéria escrita por Jason Pinter para o The Huffington Post, ele se pergunta por que o mercado editorial deixa de lado metade da população mundial. A realidade é um tanto cruel, mas é verdade. Enquanto 75% das mulheres lêem, apenas 25% dos homens fazem isso, e o fazem geralmente por necessidade. Não estou aqui dizendo que os homens não lêem, que são ignorantes ou algo parecido. Estou apenas dizendo que seus interesses literários são limitados a alguns gêneros específicos e geralmente voltados as necessidades de trabalho.

Esse fato foi percebido pelas editoras há algum tempo e a maior parcela de vendas desse setor são dos livros voltados para as mulheres. Eles são geralmente lançados no início do período de férias para que sejam consumidos durante aquele período de descanso. A maior parte dos Best Sellers são o que são graças a população leitora feminina. Alguém já viu um homem lendo Crepúsculo?

Uma enorme fatia do mercado está sendo desperdiçada com essa tendência editorial que alimenta a leitura feminina e denigre a masculina. O que me parece contraditório aqui é que apesar de lerem pouco, a maior parte dos escritores que conheço são homens, e os escritores mais respeitados mundialmente também.

Então, chegamos a dois problemas:
1) Se os maiores leitores são as mulheres, e aí podemos enquadrar uma longa gama de escritoras voltadas para essa tendência, por que os maiores escritores são homens?
2) Por que eles escrevem, mas não lêem?

Jason Pinter diz:
"I'm tired of people saying Men Don't Read. Men LOVE to read. I've been a reader my whole life. My father is a reader. Most of my male friends are readers. But the more publishing repeats the empty mantra that Men Don't Read the less they're going to try to appeal to men, which is where this vicious cycle begins."

Concordo com ele. Cresci em uma família da homens leitores. Meu pai lia e lê muito, meu avô lia, meu marido lê muito e meu filho lê cada vez mais. Só que eles sempre o fizeram dentro de seus interesses específicos. Isso é um crime? As mulheres também fazem isso. Meu pai lia muitas coisas voltadas para as ciências humanas; meu avô era mais adepto de uma literatura teológica; meu marido adora ficção e meu filho, os Best Sellers (apesar de se recusar a ler Crepúsculo, viu o filme).

O mercado editorial está jogando fora um público potencial que gosta de ler, mas muitas vezes não o faz por falta de tempo ou de interesse na literatura de massa que tem se propagado. Talvez a campanha de Jason Pinter seja um caminho para uma revolução literária. Afinal, qual o propósito da literatura senão o de ser lida?

Cabe aqui a necessidade de uma mudança de paradigma. Uma nova visão do mercado editorial, mas abrangente, menos excludente. Segundo o otimismo de Jason no final de seu artigo:

"Print it, and they will come."

terça-feira, 20 de abril de 2010

Os onzes casos



Nesta semana na coluna da agente literária Marisa Moura foram expostos os onze casos mais comuns e muito delicados de se resolver (não é plágio, é divulgação).

1. Se desejo ser lido, corro o risco de me deparar com pessoas que não gostarão do meu texto. As críticas podem vir de amigos, professores, editores, agentes, leitores e críticos. Como lidar com isso?

2. Mas há quem goste do meu texto e por essa razão continuo escrevendo... Se meu livro vender muito, nenhuma das críticas anteriores importará mais?

3. Escrevi somente um conto, e que foi muito elogiado. Fui procurado por uma editora, para publicá-lo em uma antologia. Publico ou não? E se ela desejar mais contos meus, o que farei?

4. Publicar um livro só meu ou participar de uma antologia? E nesse caso, quais são os parâmetros de um contrato de antologia? Como deve ser a minha relação com o organizador da obra? Como saberei se os critérios utilizados para compor a antologia estão alinhados com o que eu escrevo e quero para o meu texto?

5. Um editor amigo meu foi quem publicou meu primeiro romance. A editora era pequena, mas eu confiava no grande profissional que ele sempre foi. Esse meu amigo editor fez um excelente trabalho, hoje, sou sucesso de imprensa e de vendas. Mas agora sou abordado por várias editoras grandes, que querem publicar minhas próximas obras. O que devo fazer? Continuo na pequena editora do meu amigo ou aceito uma das ofertas das grandes editoras?

6. Publiquei o meu primeiro livro. Ele é sucesso de crítica e o projeto gráfico é sensacional. Mas, mesmo assim, o livro não vende bem; acredito que seja um problema de distribuição. O que devo fazer?

7. Sou praticamente um colecionador de cartas e e-mails de editoras negando a publicação do meu primeiro livro, devo ter mais de dez respostas negativas… Um agente literário resolveria o meu problema?

8. Está muito difícil publicar. Se eu pagar a primeira edição do meu livro, e fizer um bom trabalho de divulgação, será certo que conseguirei mostrar a qualidade do meu trabalho?

9. Se eu ficar amigo de autores, dos quais eu gosto muito, e que foram publicados por editoras grandes, eles irão me apresentar para os editores deles?

10. Há um editor o qual eu admiro muito, não importa para que editora ele vá, vou com ele, pois ele entende minha obra e respeita o meu estilo. Só que agora meu editor querido saiu do mercado, tenho obras esgotadas, obras distratadas com estoque alto em várias editoras e meus livros não estão mais nas livrarias... O que eu faço?

11. Tive a sorte de publicar todos os meus primeiros originais. Mas agora, depois de anos, relendo-os, não os considero bons. Não gostaria mais que eles estivessem disponíveis no mercado. Como posso fazer isso? Será que compro todos os livros que encontro pelo caminho?

Conversando com a agente sobre a coluna ela me disse que algumas vezes ficava perdida, sem saber se a informação que ela fornece é útil para alguém. Eu tenho certeza que ajuda, afinal tudo aquilo que leva a reflexão te ajuda de alguma forma.

Ainda não tinha lido a coluna quando conversei com ela, mas quando li, fiquei com várias pulgas atrás da orelha. Os onze casos estão destacados aqui, mas para saber a opinião de Marisa sobre ele, só lendo a coluna toda.

A pergunta que me cutucou depois de ler isso foi: será que como o médico, o psicólogo, o professor e assim por diante, o mercado editorial não deveria ter uma ética? Onde fica essa noção de ética quando se vive em um mundo comercial, onde o que vale é a lei da oferta e da procura?